Conceituação de Conhecimento para a Filosofia do Direito
Por: Paula Velasque • 15/10/2015 • Trabalho acadêmico • 537 Palavras (3 Páginas) • 408 Visualizações
Já o conhecimento científico, também conhecido como de 2º grau, deve ser entendido como em função da ideia de generalização e de abstração. Portanto, num patamar mais avançado em relação ao conhecimento vulgar, estando em um padrão intermediário.
Possui linguagem própria na qual viabiliza o desenvolvimento de sua própria tradução. Há, portanto, a existência de um discurso próprio. Ao lado da linguagem, há o conhecimento para dominar, o qual deve ser entendido como o compromisso, a responsabilização, própria des de conhecer a ordem natural em função de dominar a natureza – conclusão (própria filosofia, visto que a ciência mostra-se anestesiada quanto a isso). O homem não conhece a natureza com uma atitude passiva, mas vive uma espécie de guerra para viabilizar sua sobrevivência (inclusive há áreas do conhecimento que se condiz a ser torturante ao homem, mas o mesmo estuda para seu domínio).
— Noção de linguagem própria da ciência com finalidade de conhecer a natureza para estabelecer domínio (nisso há o estabelecimento de um método ou metodologia – caminho que se desenvolveu para a busca do conhecimento científico (manual do proceder científico)).
— idéia que a literatura científica expressa previamente à atividade científica (pela idéia da existência de um método, o cientista terá balizas iniciais que informam sob seu procedimento). A despeito dessas balizas, é possível, nas ciências, possibilidade de uma alteração que o conhecimento vai se enriquecendo – parte-se da informação já existente em determinado ramo científico.
b.2) positivo: idéia do que é posto, referencial para análise. Objeto de caracterização. Estabelecimento de parâmetros onde se vincula a busca do cientista, cuja busca estará sempre em razão do objeto de apreciação. A ciência também é descritiva, se produzindo sobre o fenômeno ou o objeto uma descrição.
b.3) rigoroso: na medida que trabalha com a idéia de precisão, usando seu método para não haver falha, se diferencia do conhecimento vulgar.
b.4) empírico: idéia de que na atividade intelectual busca a semelhança com aquilo que se pretende demonstrar ou comprovar.
Por fim, há o conhecimento filosófico, que não deve ser comparado com o conhecimento científico e sobretudo com o vulgar, em razão da abstração e da generalização. Posto que está em um padrão de alcance muito mais elevado, sendo compreendido como de 3º grau.
O alcance da idéia de generalização é mais acentuado, para propiciar a idéia de abstração na sua verdadeira concepção, com a possibilidade de se depender daquilo que está mais perto do conceito. Este acontece em razão da natureza do objeto, em relação aos outros dois conhecimentos.
A subssunção de um ramo do conhecimento, o conhecimento filosófico atinge um ambiente de generalização, com o impulso de todos os outros ramos do conhecimento.
Características:
c.1) rigoroso: com que pertine à atividade da racionalidade, que ocorre na fase do conhecimento com o surgimento da filosofia, conhecendo de maneira mais precisa.
c.2) crítico: sem subserviência dogmática na Filosofia, não se submetendo aos objetos que pertinem aos ramos científicos nas suas várias modalidades.
c.3) especulativo: possibilidade de, ao trabalhar determinado problema, de se estabelecer a proximidade e o distanciamento de um determinado problema, inclusive situando o problema dessa ordem universal, generalizadora (situar o problema e chegar à uma determinada conclusão).
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