Critica para estudo
Por: Nayssantos • 8/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 536 Palavras (3 Páginas) • 501 Visualizações
KANT CRÍTICA DO JUÍZO (estudos)
Primeiro livro – Analítica do Belo
- Para saber se algo é belo ou não: não recorremos ao entendimento em vista do conhecimento, mas sim, “pela faculdade da imaginação do sujeito e a seu sentimento de prazer ou desprazer” (47-48).
- O juízo do gosto não é juízo do conhecimento; não é lógico, e sim, estético; apenas subjetivo (48).
- O sentimento de prazer e desprazer não pode ter referência empírica, pois a referência não pode ser atribuída a nenhum objeto, mas apenas pelo modo como o sujeito é afetado pelas sensações (48).
- A sensação de complacência não vem da representação que advém da faculdade de conhecimento (48).
- Prazer e desprazer: sentimento de vida de um sujeito; faculdade distinta da razão (48).
- “Representações dadas em um juízo podem ser empíricas (por conseguinte, estéticas); mas o juízo que é proferido através delas é lógico se elas são referidas ao objeto somente no juízo. Inversamente, porém – mesmo que as representações dadas fossem racionais, mas em um juízo fossem referidas meramente ao sujeito (seu sentimento) – elas são sempre estéticas” (49).
- Complacência do juízo de gosto: “...é independente de todo interesse” (49).
- Interesse: é “a complacência (tendência a concordar com alguém ou alguma coisa) que ligamos à representação da existência de um objeto” (49).
- O belo não diz respeito à sua mera existência, mas ao modo como faço um juízo sobre alguma coisa na sua simples contemplação (intuitiva ou reflexivamente) (49).
- A complacência pura e desinteressada do juízo de gosto versus o interesse em relação ao objeto (50).
- “A complacência no agradável é ligada a interesse” (50).
- Agradável: “é o que apraz aos sentidos na sensação” (50).
- O duplo significado da palavra sensação: aquela que é referida ao sujeito (sentimento de prazer ou desprazer) e aquela que é referida ao objeto (devedora da faculdade de conhecimento) (50-51).
- Sensação referida a um sujeito: o sentimento (51).
- Exemplo de sensação objetiva: “a cor verde dos prados”, uma percepção de um objeto sentido. O seu agrado, no entanto, não tem a representação de nenhum objeto (51)
- O agradável de um objeto denota o meu interesse por ele; um desejo (51).
- O meu estado sofre a interferência do meu interesse por algo: a complacência, desse, modo, não é um simples juízo sobre ele (51).
- Um objeto agradável não simplesmente apraz, mas também deleita (52).
- O gozo: é o íntimo do deleite (52).
- A complacência no bom é ligada a interesse (52).
- “Bom é o que apraz mediante a razão pelo simples conceito” (52).
- Bom é algo que é útil, um meio para um determinado fim que elaboramos pela razão (52).
- A complacência do bom está no interesse e na existência de um objeto ou de uma ação (52).
- Para saber se algo é bom, eu preciso ter um conceito dele (52).
- Para saber se algo é belo, eu não necessito de seu conceito (52).
- As flores de um campo e o entrelaçamento de sua folhagem não precisam de um conceito determinado para me causar prazer (52).
- “A complacência do belo tem que depender da reflexão sobre um objeto, que conduz a um conceito qualquer (sem determinar qual), e desta maneira distingue-se também do agradável, que assenta inteiramente na sensação” (52).
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