TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Decisão dos exploradores de caverna

Por:   •  1/5/2016  •  Resenha  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  237 Visualizações

Página 1 de 2

DECISÃO DO CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

Temos como estrutura jurídica oficial a Civil Law, nossos legisladores se empenharam para embasar e direcionar a conduta dos nossos magistrados. Apesar de ser esta a estrutura oficial em situações específicas, como por exemplo, a inexistência de lei, outros recursos podem ser utilizados como os costumes, jurisprudência, doutrina, equidades e princípios.

Os réus em questão estavam em situação de alto grau de stress, vendo suas vidas serem ceifadas pouco a pouco, a cada dia que se passava sem que o resgate chagasse ao fim. Porém não podemos alegar insanidade ocasionada pela inverossímil realidade que os mesmos se encontravam, pois antes da realização do ato, o assassinato de Roger Whetmore, tentaram o auxilio, sem sucesso do mundo exterior, objetivando corroborar este ato grotesco, nas entrelinhas está implícito que os mesmos sabiam de sua consequência.

Estamos aptos agora a fazer um link com a relação social dos mesmos, que apesar de estarem isolados, não podemos concluir que se tornaram uma sociedade à parte, com suas próprias normas, pois a moral por eles valorada e explícita na pouca conversação que tiveram com o mundo exterior, continua a mesma. Não podemos falar de “lei natural” iniciando pelo método de escolha da vítima, ou seja, um lance de dados não seria uma método coerente, já que se a intenção era a de salvar o maior número de vidas possível, ao invés de todas elas, a escolha deveria ser pelo que estivesse menos apto a continuar vivo.

Não se pode aceitar a legítima defesa como excludente de ilicitude, para este caso, pois a prior, não há provas, nem alegações que a vítima atentou contra os réus. Conceder este excludente seria gerar uma jurisprudência perigosa para casos futuros.

A grande divulgação midiática do caso levou a uma comoção pública generalizada, mas temos que lembrar que nossa função é agir pela razão em detrimento das nossas emoções pessoais, é o que está escrito em força de lei o norte das nossas ações, e até então tirar a vida de outrem ainda é crime previsto em lei.

A partir do momento em que nossos magistrados começarem a agir a seu bel-prazer decidindo as ações judiciais, não haverá solidificação desses atos. As emoções não devem participar de uma decisão jurídica, as mesmas devem ser baseadas a luz da Ciência do Direito, como nosso Estado preconiza.

Pelos motivos aqui elencados, concluo pela condenação dos réus.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.5 Kb)   pdf (60 Kb)   docx (9.1 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com