Equidade das Mulheres no Meio de Trabalho
Por: Gabriel Freitas • 4/11/2019 • Trabalho acadêmico • 587 Palavras (3 Páginas) • 258 Visualizações
Resumo do texto: Equidade de gênero nas organizações: o trabalho e os desafios da mulher na construção civil.
A ideia central do texto em questão é dificuldade que o gênero feminino, especialmente, jovens e mães, tem para conseguir ingressar ou crescer dentro de determinada empresa, o autor especifica usando o argumento de como a sociedade tem descontruído a ideia patriarcal que se estabeleceu no mundo durante séculos, porém ainda é um ideal recente, já que apenas a partir do século XX, com as diversas manifestações feministas e reivindicações dos seus direitos, as mulheres tomaram um papel que mudará o rumo da história, a conclusão que o autor chega é, de fato, que o mundo está se preparando para aceitar a equidade de gênero, porém, ainda há resquícios de uma sociedade machista e patriarcal. Como forma de comprovar estas análises, o autor usa de dados do levantamento do IBGE (2010), que indicaram o patamar de 44% a participação feminina na força de trabalho. Mas ainda com este aumento, a pesquisa do instituto ETHOS, chegou à conclusão que quanto maiores os cargos, seja por liderança ou salário, menor o número de mulheres, ou seja, as empresas continuam preterindo o gênero feminino quando se chegam nos cargos de comando. Por conseguinte, o autor deduz que será um longo caminho até a equidade de gênero e o simples fato de ser mulher, tem um peso enorme no trabalho e em suas vidas. O texto também liga os papeis sociais representados pelo homem e a mulher como um peso na balança dos salários, a mulher ganha menos por ter que se preocupar também com as atividades ligadas aos cuidados e a reprodução da força de trabalho, como serviços em geral; saúde, limpeza, educação e o fato da probabilidade de ficar grávida.
O texto põe em cheque as empresas que não se preocupam com a diversidade, entendendo as pessoas como um padrão, o que pode gerar um rendimento ruim, conflitos, perda de dinheiro e tempo. A diversidade é uma pauta globalizada, já que envolve aceitação e respeito, o que é o mínimo esperado por todos. Neste contexto, entende-se que deve haver programas de inclusão corporativas, em prol da diversidade, fundamentadas na ética, justiça e responsabilidade social. A inclusão é essencial, já que atividades antes exercidas somente por homens, passaram a ser preenchidas por mulheres, demonstrando que o gênero feminino está quebrando barreiras e buscando seu espaço, de direito. Porém, ainda há por parte dos contratantes, resquícios de uma sociedade dominada pelo homem, na pesquisa feita por Leinonen (2012) indicou que os gestores ainda fazem a divisão de gênero em determinadas funções e cargos que exijam força física e tomadas de decisões. No mercado de trabalho é comum distinguirmos cargos masculinos de femininos; as mulheres dominam cargos de cuidados, que lembram o papel social de mãe, profissões que nem sempre são valorizadas, como enfermagem, fisioterapia e assistência social.
No texto alguns relatos evidenciaram e deixaram claro o quanto sofrem com o patriarcado e o machismo velado no mercado de trabalho da construção civil. Apesar do gênero feminino estar presente em todas as organizações pesquisadas, ainda enfrentam diversas barreiras no decorrer de sua carreira, na captação, aumento de salário ou promoção. O autor conclui que as mulheres passam por uma série de pré-julgamentos antes da
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