Exercícios de mediação judicial

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Exercício n. 4 Caneta, lápis, papel para anotações e a lista de verificação.

Exercício n. 5 Ao término deve-se destruir as anotações. O principal princípio que deve se atentar neste momento é o da confidencialidade, mantendo sigilo das informações debatidas na mediação.

Exercício n. 6 Apenas as partes, o advogado se necessário, o observador, o supervisor e o mediador. Não é permitida a participação de outras pessoas, nem mesmo parentes.

Exercício n. 7 Um adulto. O mesmo deve se portar de forma imparcial evitando toda e qualquer comunicação com as partes, o advogado ou o mediador, anotando as dúvidas e informações que poderão ser tratadas com os mediadores ao final da sessão. Não é permitido por lei menores de idade participarem da mediação.

Exercício n. 8 O mediador. Ele quem vai conduzir toda o processo de mediação de portanto de forma a dar às partes um sentimento de confiança em sua pessoa, como também de imparcialidade, quando no início da sessão apresenta todos seus colaboradores.

Exercício n. 9 O mediador deve receber atenciosamente os advogados de ambas as partes. A importância de seus papéis na solução do conflito, destacada pelo mediador, cria um processo de mediação mais ameno e positivo, suscitando provavelmente bons resultados em sua resolução, ademais propiciando a criação de ideais criativas.

Exercício n. 10. Pois ampara a mediação e a conciliação. O esclarecimento sobre esse princípio é feito pelo mediador logo no início da sessão, fazendo com que as partes se sintam seguras e tranquilas quanto a confiança depositada nas pessoas presentes.

Exercício n. 11 Devido o reduzido número de supervisores experientes que  sirvam como bons paradigmas no Brasil, as comediações são conduzidas geralmente por dois ou mais mediadores com o  mesmo nível  incipiente de aptidão técnica  e que terão de  auxiliar um ao  outro  nos desenvolvimento de suas competências. A partir desse processo é possível, por exemplo, permitir  que  as  habilidades e experiência  de ambos  sejam canalizadas para a realização dos propósitos da mediação, entre as quais a resolução da disputa; e oferecer contato com pessoas de perfis culturais ou gêneros distintos, de modo que as partes sintam menor probabilidade de parcialidade e interpretações tendenciosas por parte dos terceiros neutros. A desvantagem só ocorre quando a sessão é administrada por comediadores iniciantes, quando por exemplo, deixam-se de lado as técnicas apropriadas da mediação, analisando o processo a partir de suas experiências.

Exercício n. 12 No âmbito da autocomposição, a principal tarefa do magistrado consiste em aproximar as partes em disputa por meio do fortalecimento de vínculos sociais e comunitários; Gerenciar quais demandas seguirão qual processo de resolução de conflitos; Esclarecer às partes quais sejam as opções que lhes estão sendo oferecidas. Se constatar a necessidade de que as partes explorem seus interesses, opções e necessidades, cabe estimular os advogados e partes a participarem de mediações; Explicar no que consiste a mediação, como funciona o serviço de mediação forense e qual a importância da presença das partes; Explicar porque a possibilidade da mediação está sendo apresentada às partes e responder a questões específicas frequentemente apresentadas por advogados.

 Exercício n. 13 Lide processual é a descrição do conflito segundo os informes da petição inicial e da contestação apresentados em juízo.  Já a lide sociológica é a resolução integral do conflito, que conduz à pacificação social; não  basta resolver a lide  processual se  os  verdadeiros interesses que motivaram as partes a litigar não forem identificados e resolvidos.

Exercício n. 14 O Empoderamento consiste na busca pela restauração do senso de valor e poder da parte para que esta esteja apta a melhor dirimir futuros conflitos. Esse processo é importante pois dá a oportunidade para as partes  falarem sobre seus sentimentos em um ambiente neutro. Com isso, permitese compreender o ponto de vista da outra parte por meio da exposição de sua versão dos fatos, com a facilitação pelo mediador.

 Exercício n. 15

As  fases  da  mediação  são  recomendadas  por  um  necessário  desencadeamento  lógico entre cada uma. Segundo Haynes e Marodin (1996), o processo global de mediação inclui nove estágios:
1. Identificando o problema
2. Escolhendo o método
3. Selecionando o mediador
4. Reunindo os dados
5. Definindo o problema
6. Desenvolvendo opções
7. Redefinindo posições
8. Barganhando
9. Redigindo o acordo

Exercício n. 16 O mediador deve buscar se centrar  no caso em questão, conversando, se possível, com eventual comediador para discutir  sobre  como  irão  trabalhar  em  conjunto  e como será feita a apresentação do processo de mediação na sessão de abertura; compreender o tipo de mediação que será conduzida (e.g. societária, de família ou comunitária); estar  no local da mediação antes do horário marcado, a quantidade de minutos necessários para preparar um ambiente calmo, revisar suas técnicas, estratégias e ferramentas que deseja empregar durante a sessão e se preparar para receber as partes em uma postura de atenção e auxílio; preparar o local em que será realizada a mediação: mesa, iluminação, temperatura ambiente, privacidade, água, café, local para a realização das sessões privadas ou de espera, materiais de escritório, entre outros; escrever o roteiro e revisar todas as  anotações  feitas sobre  o  caso.

Exercício n. 17 O sorriso geralmente quebra o clima de pressão e de contra-argumentos criados pela própria sessão, gerando também sentimentos de segurança e respeito às partes. As linguagens não verbais também auxiliam, e muito, no processo da mediação. São diversas formas de comportamento corporal que transmitem muito mais informações do que se possa inicialmente imaginar, como por exemplo ; A forma como as partes irão se sentar durante a sessão; Os gestos, que, se bem utilizados, podem evitar situações desagradáveis ou repetições desnecessárias e dentre outros.