FICHAMENTO - POLITICA ARISTOTELES
Por: Leonardo Rodrigues • 5/1/2017 • Resenha • 2.058 Palavras (9 Páginas) • 2.098 Visualizações
Introdução - Da Origem do Estado
O estado e seu governo
- Como todas as ações do homem procura o bem, o estado sendo uma associação também procura por esse mesmo objetivo.
- A diferença de poder entre um pai de família, um magistrado da republica e um rei é muito maior e ampla que apenas os números de súditos.
A formação da Cidade
- A perpetuação da espécie humana assim como as demais não pode ser feita de forma arbitraria.
- Cabe também a natureza o papel de decidir quem manda e quem obedece. Cada instrumento tem seu uso especifico.
- Os bárbaros, a mulher e o escravos não se diferem, estão no mesmo nível.
- A sociedade natural é a família que foi formada pela a união de um homem e uma mulher. Com o passar do tempo, foram formadas várias casas que eram semelhantes uma das outras que foi chamada de aldeia, diferenciando apenas na frequência tão continua. "Ela contém as crianças e as criancinhas, todas alimentadas com o mesmo leite.” (ARISTOTELES. A POLÍTICA.1991.). E assim foram criadas as cidades. Essas cidades assim como antigamente eram governadas por um rei. Naquela época era o homem mais velho da família.
O Homem, “Animal Cívico”
- O homem naturalmente é um ser cívico e político, diferente dos demais animais. A primeira coisa proposta pela natureza foi o Estado. "O todo existe necessariamente antes da parte." (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 05. 1991.). O homem não pode satisfazer a si próprio, é necessário um todo.
LIVRO I - Do Governo Doméstico
Capitulo I - Do Senhor e do Escravo
“Chamaremos e despotismo o poder do senhor sobre o escravo; marital, o do marido sobre a mulher; paternal o do pai sobre os filhos." (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 09. 1991.).
O Poder do Senhor ou “despotismo”
Segundo Aristóteles a economia necessita de seus instrumentos e eles podem ser separados em dois grupos – instrumentos animados e inanimados – O primeiro é o ministro do “agir”, os escravos por exemplo. Já o segundo, é o ministro do “fazer”. Para Aristóteles, a escravidão é algo natural. O homem que naturalmente pertence a outra pessoa, é um escravo.
A servidão natural
Existem naturalmente homens para mandar e homens para obedecer e isso é altamente necessário. Contudo, isso não é uma característica apenas dos humanos, com os animais por exemplo o macho é superior a fêmea. A natureza moldou também os corpos para diferenciar seres com liberdade e seres destinados a servidão.
Servidão Convencional
A servidão convencional é aquela definida pela lei. Segundo ela, os presos vencidos em uma guerra são escravos do vencedor. Apesar de existir pessoas que discordem com esse discurso, elas mesmas não rejeitam por completo a servidão pela guerra. Existem pessoas que são escravas em todos lugares, e outras que não são em lugar nenhum, reforçando assim a ideia que existem indivíduos que naturalmente servem para mandar e outros para obedecer.
Diferença entre o “despotismo” e o Poder politico
- O despotismo existe apenas para o escravo, enquanto o governo político existe para todos. No governo doméstico o poder é concentrado na mão de apenas uma pessoa.
- Existem homens para governar e outros não, isso é escolhido de forma natural e não por uma ciência.
Livro II - Do cidadão e da cidade
Capitulo IV – Do cidadão
O Critério de cidadania
- Cidadão é aquele que participa do poder público, com direito a voto nas assembleias. Aristóteles não considera como cidadão nem os escravos nem os estrangeiros, sendo denominados apenas como habitantes. O mesmo acontece no caso da indivíduo não ter idade suficiente ou de ser muito velho para participar da vida pública.
- Existem dois tipos de poderes os permanentes e os temporários.
- As formas de governo não têm nenhuma relação senão que uma é anterior e a outra é posterior. As formas de governo posteriores são sempre mais corrompidas. Portando, não tem como o cidadão ser o mesmo nessa situação.
- A definição do cidadão, é suscetível de maior ou menor extensão, conforme o gênero de governo.
As Diversas Espécies de Cidadãos
Existem várias formas de governo, e em alguma delas os artesões podem ser considerados cidadãos. Contudo, em nenhuma hipótese um Estado bem desenvolvido admitiria tal situação, uma vez que apesar de serem livres, estes dedicam seu tempo para trabalhos servis, não tendo tempo para se dedicar por completo a vida pública.
As virtudes que fazem o cidadão e o homem de bem
- Mesmo os cidadãos sendo diferentes entre si, eles têm um objetivo em comum – trabalham para a salvação do estado. Então, como existem diferentes formas de governo é impossível que exista uma virtude universal, que é a mesma em toda parte. Logo também não pode um mesmo tipo de virtude fazer um bom cidadão e um homem de bem.
Capitulo V – Da finalidade do Estado
O homem é naturalmente feito para viver em uma sociedade cívica. Sendo, para bem viver jutos que se fez o Estado. (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 53. 1991.). Os escravos e os animais não participam da felicidade pública.
Aqueles que visam dar uma boa contribuição para o estado, se preocupam com as virtudes e vícios de interessa da sociedade. Logicamente, dando uma maior importância as virtudes. Caso, contrário seria apenas uma associação armada, diferenciando apenas o território.
A cidade é uma sociedade estabelecida com casas e famílias para viver bem. (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 55. 1991.).
As condições da felicidade particular
- "Ninguém contestará a divisão, habitual entre os filósofos, dos bens em três classes: os da alma, os do corpo e os exteriores. Todos esses bens dever ser encontrados juntos as pessoas felizes." (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 56. 1991.).
- São os talentos e as virtudes que conservam os bens exteriores e que se constrói a felicidade.
- Os bens da alma ao contrário dos bens exteriores são honestos e com o passar do tempo vão ficando cada vez mais uteis.
- A felicidade é bem diferente de uma fortuna, nela não podemos encontrar a justiça. O mesmo princípio tem o Estado, é impossível ser feliz sem a honestidade. Não podemos esperar nada dele sem isso e muito menos dos seus particulares.
Felicidade pública e felicidade privada
- Cabe a política convir o que é melhor para a pluralidade. O melhor governo é aquele que encontre a melhor maneira de viver feliz. ” (ARISTOTELES. A POLÍTICA. Pág. 59. 1991.).
- O homem e o Estado agem para se chegar ao melhor fim. Ora, muitas constituições visa a dominação dos vizinhos, pois eles pensam que a dominação política não é errada. Contudo, não existe estado feliz sem se constituir em bases de honestidades.
A vida ativa, fonte das duas felicidades
Existem pessoas que preferem viver livres a participar da vida política. O primeiro grupo pode até estar certo, mas pecam ao pensar que todo mando é uma dominação. Também não é correto colocar a inércia em cima da ação do homem, pois são elas que levam a felicidade e a honestidade.
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