Fichamento: Livro “O Caso dos Exploradores de cavernas” – Lon L. Fuller

Fichamento: Livro “O Caso dos Exploradores de cavernas” – Lon L. Fuller

Questões

1. Foi ou não estado de necessidade?

Foi.

2. Era possível a celebração de um acordo naquelas condições, levando em consideração as normas e a moral?

Não. Se fossem levadas em consideração as normas e a moral, os exploradores nunca teriam feito tal acordo. Primeiro porque tal contrato é considerado imoral do ponto de vista social

3. Os exploradores tinham exata ciência do que estavam fazendo?

Eles sabiam que se alimentassem com carne humana, (no caso, a carne de um deles), teriam chances de sobreviver por mais dez dias, de acordo com a resposta do presidente da comissão de médicos, presente no acampamento de resgate, tempo previsto pelos engenheiros responsáveis pela operação de salvamento, caso não ocorresse mais nenhum desmoronamento e com condições climáticas favoráveis. Relativamente, não tinham conhecimento sobre a consequência de ato tão nefasto (sacrificar uma vida), visto que, interpelaram aos médicos, sobre a conveniência de decidir, com base no destino, qual dentre eles deveria ser sacrificado, e nenhum dos componentes da missão de salvamento prontificou-se a responder tal questão. Talvez, se os espeleólogos tivessem sido aconselhados, conforme solicitou Whetmore, por um juiz ou até mesmo um sacerdote, sobre qual seria a penalidade da conduta realizada, o desfecho teria sido diferente e todas as vidas provavelmente teriam sido preservadas.

Não. Após o extenso período de jejum, acredito que não estavam em pleno uso de suas faculdades mentais para realização de tal ato de violência.

4. Existia outra forma de sobrevivência?

Sim. Outra forma de sobrevivência seria a amputação de algum membro dos exploradores.

5. Posicionamento crítico acerca da atuação dos colegas e do resultado da atividade.

6. Observar a norma “Quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com a morte”

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