Hermenêutica em crise. Resumo do capítulo 9
Por: Marina Gabriely Amaral • 5/11/2015 • Resenha • 523 Palavras (3 Páginas) • 488 Visualizações
9.2 A GENERALIZAÇÃO DO GIRO LINGUÍSTICO:
A viragem linguística colocou o filosofar sobre uma base metódica, o libertando das teorias da consciência em que se falava anteriormente. O giro linguístico generalizou-se no conjunto das demais tradições filosóficas, propiciando conceituar linguagem como reflexão comum as diferentes tradições de pensamentos.
Trata-se da nova relação com a reflexão hermenêutica, que deixa de ser somente metódica e eleva-se a uma categoria filosófica.
Através da inspiração marxista, uma nova analise da linguagem a define como discurso e escritura.
Em se falando do giro linguístico, pode se dizer que há uma substituição da experiência pela linguagem, e então o giro linguístico se transforma em giro pragmático. Assim a linguagem passa a ser considerada a partir da influência que exerce no conhecimento filosófico. E então, entende-se que na verdade o giro linguístico sempre foi um giro pragmático, em busca da forma mais objetiva e simples possível.
Blanco, trata de uma quadrupla redução que resultou em uma consciência da filosofia que é colocada em movimento através da linguagem. Seria a redução linguística da mente (antes só se falava de operações mentais, passa a se falar da natureza linguística) , da consciência (pois a linguagem abre o mundo para o homem, em relação a historia e a cultura) , do ser (onde o ser passa a ser linguístico, o tornando algo disponível ao pensamento e a palavra)e da razão(que se converte em razão linguística plena) .
A partir desse momento, fala-se na linguagem como ponto de partida e de reflexão. Dessa forma, a viragem linguística se entende, num primeiro momento pelo giro linguístico e no segundo momento pelo giro pragmático. Nesse momento Blanco, apresenta algumas premissas sobre a linguagem, sendo que para ele o conhecimento ocorre na linguagem, é na linguagem que há a surgencia do mundo, e através da linguagem que o sujeito surge-aparece-ocorre, através da linguagem ocorre a ação e se da o sentido às coisas.
9.3 NEM VERDADE EMPÍRICA NEM VERDADE ABSOLUTA: A HERMENÊUTICA COMO O ESTABELECIMENTO DAS CONDIÇÕES DO MUNDO.
A viragem linguístico-pragmatica e hermenêutica da filosofia rompe com a filosofia da consciência. No lugar de um sujeito solitário, em que se falava na filosofia da consciência surge um conhecimento mediato linguisticamente e que refere-se à ação. Desse modo, a medida que percebemos que a ontologia não define a filosofia, percebemos a viragem linguística da filosofia e o nascimento da tradição hermenêutica , em que os campos da filosofia podem ser multiplicados através da infinitividade humana, e não se limitando ao mundo natural. Assim pode-se dizer que a hermenêutica não e nem uma verdade empírica, nem absoluta, mas que esta entre o discurso e a linguagem dentro das condições humanas.
Assim, conclui-se que a reviravolta linguística, ou viragem linguística se resume que é impossível filosofar sobre algo, sem filosofar sobre a linguagem. Isso porque uma formulação de conhecimentos, envolve uma reflexão sobre a linguagem.
Não podemos compreender as coisas, sem compreender o que a acompanha, pois não existe acesso as coisas, sem a mediação do significado de tal coisa. Assim,
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