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Holocausto e a inocência de uma criança

Por:   •  1/8/2019  •  Resenha  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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Holocausto e a inocência de uma criança

O filme expressa um drama fascinante sobre a amizade entre duas crianças de mundos opostos, que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e nos monstra o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. Sem sombra de dúvidas, podemos observar claramente no filme, uma grande presença do totalitarismo, nazismo, autoritarismo, preconceito e a falta de direitos humanos, como também nos leva a diversas reflexões sobre filosofia, sociedade e comportamento.

O enredo da historia é focado na vida do menino Bruno, de apenas oito anos, que vivia feliz em Berlim, até que um dia, ao chegar em casa, ele foi surpreendido ao ver suas malas sendo arrumadas para se mudarem para outra cidade, onde seu pai seria um dos comandantes das tropas que serviam ao regime nazista. Está cidade ficava próxima de um dos campos de concentração e por meios de suas aventuras, Bruno conheceu Shmuel, um menino de sua idade, vítima do holocausto, com quem fez uma bonita amizade mesmo separados por uma cerca de arame e um mundo de diferenças.

É importante salientar que o filme retrata bem a força do preconceito, através do holocausto, que foi genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra1. E não só os judeus foram vítimas do holocausto, como também, vários grupos étnicos, políticos e sociais da Europa, tais como: ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, entre outros.

Acredita-se que o lastimável evento do holocausto em muito colaborou para aflorar os direitos humanos. Comungando com o pensamento do professor Ricardo Breier: “ Cabe lembrar que a dignidade humana, o conteúdo de dignidade e os direitos à liberdade e igualdade constituem uma das bases sólidas do Estado Democrático e Social de Direito. E o triste episódio do holocausto em muito se contribuiu para a materialização dos direitos fundamentais em várias Constituições pelo mundo. São normas dotadas de inalterabilidade. A cultura destes direitos fundamentais está intimamente relacionada com o holocausto principalmente na formação de politicas e princípios de estrita observância e respeito às diversidades culturais, políticas, religiosas e étnicas mundiais”2.

Devido a este acontecimento marcante na história da humanidade, foi criada em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de manter a paz entre as nações, de resolver os conflitos de forma pacífica, de ajudar as vítimas da Segunda Guerra Mundial e de promover os direitos humanos. Após a Guerra, já em 1947, foi assinado o tratado de Paz de Paris onde se deu ao povo judeu um território (Israel) e foi estabelecido um plano econômico para a reconstrução dos países envolvidos, porém a pior consequência foi a morte de milhões de pessoas inocentes.

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