LINGUAGEM JURÍDICA PROCESSUAL NO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
Por: Heila Moreira • 29/1/2020 • Artigo • 2.635 Palavras (11 Páginas) • 462 Visualizações
PROJETO ANIMAGU
UNIDADE I: LINGUAGEM JURÍDICA PROCESSUAL NO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
Procurador Federal Ismael Rolim Dreger
Sumário INTRODUÇÃO: POR QUE “LINGUAGEM JURÍDICA PROCESSUAL” E “NO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS” ..................................................................................................................... 2
Como se organizam as leis? ...................................................................................................... 4
MÓDULO I) O “QUADRO GERAL”: PARA UMA COMPREENSÃO BÁSICA DO FUNCIONAMENTO DE UM PROCESSO NO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS E DA LINGUAGEM RESPECTIVA ... 7
1. Petição inicial (também chamada de “exordial”) ................................................................ 7
2. Antecipação de tutela e medida cautelar ............................................................................ 8
3. Recurso de medida cautelar/antecipação de tutela ......................................................... 10
4. Citação do réu e intimações ............................................................................................... 11
5. Instrução do processo (provas) .......................................................................................... 12
6. Sentença e recursos contra essa ........................................................................................ 13
7. Recursos contra as decisões das Turmas Recursais .......................................................... 16
8. Trânsito em julgado ............................................................................................................ 18
9. Organização do processo - fase de execução .................................................................... 19
MÓDULO II) APROFUNDAMENTO E EXPOSIÇÃO CONCEITUAL ................................................... 21
1. Valor da causa e competência dos JEFs ............................................................................. 21
2. A expressão “liminar” ......................................................................................................... 21
3. Organização do processo – fase de conhecimento ........................................................... 21
4. Atos do juiz e recursos cabíveis ......................................................................................... 23
5. Litispendência x coisa julgada ............................................................................................ 26
6. Mandado de Segurança contra decisão judicial nos JEFs .................................................. 27
MÓDULO III) EXPOSIÇÃO DE CONTEÚDO AVANÇADO ................................................................ 34
1. Competência absoluta das Varas de Juizados Especiais Federais. ................................... 34
2. Recursos próprios dos JEFs (PRU, PNU e PUIL) e seu cabimento ...................................... 34
2.1. Descabimento de PRU ou PNU em matéria de fato ................................................... 36
2.2. Descabimento de PRU ou PNU em matéria processual ............................................. 37
2.3. Similitude fática do paradigma e cotejo analítico ...................................................... 38
3. Coisa julgada, litispendência e teoria da identidade de relação jurídica ......................... 40
ANEXOS – Detalhamento de algumas questões explicadas na parte 1, 2 ou 3. ......................... 44
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1. Recurso de medida cautelar e variações regionais ........................................................... 44
2. Recurso inominado contra sentença terminativa. ............................................................ 45
3. Impugnação de decisões na execução – divergências locais ............................................ 52
4. Mandado de segurança na fase de conhecimento ............................................................ 57
CRÉDITOS DE IMAGENS: .............................................................................................................. 61
INTRODUÇÃO: POR QUE “LINGUAGEM JURÍDICA PROCESSUAL” E “NO RITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS”
O presente módulo tem por objetivo familiarizar o aluno à linguagem jurídica processual, nos aspectos essenciais para sua melhor compreensão sobre o funcionamento dos processos judiciais. Busca-se uma abordagem menos teórica, mais pragmática e consentânea com as necessidades do dia a dia das atividades da Advocacia Pública Federal.
Não restam dúvidas de que a melhor forma de se aprender uma língua é utilizando-a. Quando se pensa na compreensão de um idioma estrangeiro, por exemplo, a experiência demonstra que nada é mais eficaz do que uma imersão em um país falante do idioma estudado. Uma abordagem puramente conceitual dos termos e expressões, sob essa óptica, não se mostra tão eficaz quanto a compreensão do sentido e da extensão das palavras em cada contexto de vida em que são realmente utilizadas.
Como os termos técnicos jurídico-processuais são uma espécie de linguagem, com contextos e sentidos próprios e delimitados, que só são compreendidos por quem é fluente nessa parte do nosso idioma, entende-se que a forma mais eficiente de se transmitir tal conhecimento é abordá-lo, inicialmente, dentro do fluxo do que seria um processo real, indicando o momento adequado para utilização de cada expressão, para, somente após, partir-se para exposições mais conceituais ou aprofundamentos. Por esse motivo, optou-se pela exposição dos termos técnicos jurídico-processuais de forma dinâmica, ou seja, no contexto dos Juizados Especiais Federais.
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A escolha do rito dos Juizados Especiais Federais, que é um procedimento regulado por lei especial, em vez do rito ordinário, pode parecer, em um primeiro momento, contra intuitiva. Essa opção, não ortodoxa, se deve à maior simplicidade do rito dos Juizados Especiais Federais, o que o torna mais propício a uma exposição introdutória dos termos básicos e dos primeiros passos para a compreensão da linguagem jurídica processual. Essa complexidade é incrementada quando se estuda o rito ordinário, possibilitando o aproveitamento de vários dos conhecimentos básicos já abordados no estudo do rito simplificado dos Juizados Especiais Federais.
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