Lombroso Inicia a Sua Obra: O Homem Delinquente
Por: Falls Pisos • 3/11/2016 • Resenha • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 664 Visualizações
1 - Lombroso inicia a sua obra, O Homem Delinquente, afirmando que o criminoso já nasce para o mal, por razões hereditárias, por tanto o delinqüente não é totalmente vitima social ou educacional desfavorável.
No primeiro capítulo, lombroso identifica o caráter natural do delito, estudando plantas e animais, ele cita as plantas insetívoras, pois elas capturam e matam insetos para a sua nutrição. Entre os animais ele cita a morte de alguns na procura de alimentos, isso é natural, a morte pelo uso das fêmeas, motivo que leva a brigas os machos do bando, ou por defesa como nas colméias que matam as abelhas intrusas.
Já no segundo capitulo Lombroso cita o homem, falando das suas principais características algo que o marca perante a sociedade, em uma de suas pesquisas, Lombroso observa as tatuagens do delinqüentes, entre os principais esta a imitação, muitos se tatuam apenas por que outros também se tatuaram.O espírito de vingança em frases que fazem alusão a esse sentimento é enorme entre os delinqüentes, como também o nome da mãe e da mulher amada. Outra característica são a multiplicidade de tatuagens, os delinqüentes sempre tem mais de uma tatuagem. A imaturidade em que são feitas e as ilustrações, bem como os locais onde são feitas, mostra a característica importante do delinqüente que é a insensibilidade a dor.
No capitulo seguinte lombroso ainda segue tratando da sensibilidade geral do delinqüente, ele aborda inicialmente sua (in) sensibilidade à dor. Sobre a visão, foi constatado que a maioria dos adolescentes delinqüentes eram daltônicos e apresentavam distúrbio no sistema nervos, o estudo mostrou que a maior parte dos delinqüentes apresentavam canhotismo, ou seja, tinham mais força na mão esquerda do que na direita. Lombroso também fala da sensibilidade afetiva, que é geral nos delinqüentes, o primeiro sentimento a ser excluído é a compaixão pela desgraça alheia. Alguns dos delinqüentes estudados mostram-se isentos, inclusive, do amor a própria conservação, que segundo Lombroso, “é a mais universal e o mais forte instinto do ser humano.” (p. 55). “Essa insensibilidade pelas dores próprias e de outros explica como alguns delinqüentes possam ter cometido atos que parecem ser de extraordinária coragem.”
No próximo capitulo ele aborda a demência moral e delito entre as crianças. Nos primeiros anos de vida do ser humano é onde se encontra os germens da demência moral e da delinqüência. O menino representaria como um ser humano privado de senso moral sendo, portanto muito comum o uso das mentiras para conseguir o que se deseja, ou por ciúme, ou por preguiça. A consciência moral seria formada posteriormente, com o avanço da idade através do interesse, amor próprio, paixão, desenvolvimento da inteligência e da reflexão que determinam a extensão do bem e do mal, a simpatia, a força do exemplo, o medo da repreensão. O capitulo seis mostra uma série de delitos cometidos por crianças.
No capitulo sétimo Lombroso indica os meios preventivos dos meninos, a educação moralizante e a convivência com pessoas honestas como meio de efitar a demência moral, já para os delinqüentes a melhor forma seria que eles não se reproduzissem.
A evolução da pena é tratado neste capitulo, quando não havia vício ou delito, havia a necessidade de apenas se defender-se como fosse necessário, passando pela vingança, pois para Lombroso o ofendido ou sua família poderia se vingar do ofensor sem a supervisão de qualquer autoridade, vingança religiosa e jurídica, que tinha a bíblia ou um código de regras como guia.
O suicídio dos delinqüentes, bastante comum com os que estão presos, a pouco tempo ou com penas curtas. O nono capitulo trata dos suicídios das mais diferentes formas, como suicídio indireto, por superstição ou impaciência que domina os delinqüentes, a paixão também é um grande motivo do suicídio.
Lombroso afirma que nem todas as emoções estão ausentes nos delinqüentes. ““Na maior parte, entretanto, os nobres afetos dos delinqüentes vão tomando sempre um traço doentio, excessivo e instável”. São vaidosos de si e de seus delitos , são vingativos por causas mínimas e cruéis, enfurecidos quase que sempre sem boa cousa.
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