TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Modelo Réplica - Prática Processo Civil

Por:   •  8/5/2017  •  Ensaio  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  2.483 Visualizações

Página 1 de 4

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE DESCALVADO – SP

Processo n° 1234567-89.2017.8.26.0160

JULIO CÉSAR IMPERADOR, já qualificado nos autos da AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISISTAS em epígrafe, que move em face de ALEXANDRIA CLEÓPATRA, também qualificada nos autos em epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, pela advogada que esta subscreve (procuração anexa), a qual receberá as intimações e/ou outras comunicações processuais no endereço especificado em cabeçalho, diante da defesa apresentada, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos, apresentar:

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

I – RESUMO DA DEFESA

A requerida confirma a relação havida entre as partes e a modalidade de visitas anteriormente firmada.

Negou a prática de alienação parental, afirmando que o autor deixou de exercer o direito de visitas por vontade própria, tendo levado a filha do ex-casal a consultas com o psicólogo devido ao sentimento de abandono que a acomete.

Nada obstante, concordou com a modalidade de visitas proposta na inicial, impugnando somente o pedido de sua condenação em sucumbência.

É a síntese do necessário.

II – DA REALIDADE DOS FATOS

Inverídicas são as alegações da requerida.

Meritíssimo Juiz, caso o autor realmente tivesse deixado de ver sua filha por opção própria e não por atitudes da requerida, por que iria contratar advogado para propor a presente ação?

Se assim fosse, o autor simplesmente voltaria a visitar a criança!

Atentando-se a isso, já se observa a ausência de veracidade nas alegações defensivas!

Como já afirmado na inicial, por certo tempo não houve óbice ao exercício do direito de visitas do autor, sendo que em finais de semana alternados, com certa flexibilidade, buscava sua filha e usufruía o tempo na companhia dela.

Ocorre que recentemente a requerida passou a criar obstáculos para o exercício do direito de visita do autor.

Num primeiro momento começou a criar pretextos e situações para impedir as visitas, levando a menor para dormir na casa de amigas desta ou alegando compromissos anteriormente inexistentes e agora simplesmente proibiu o genitor de visitar sua filha.

Ressalta-se que inexiste motivação real, racional e jurídica para os óbices criados pela mãe da menor!!!

O autor é pai exemplar, cumprindo todas as suas obrigações como genitor, paga a pensão alimentícia rigorosamente e dá todo o suporte afetivo, moral e pedagógico que sua filha necessita.

Na verdade Vossa Excelência, fato que o autor preferiu não abordar anteriormente a fim de resguardar a ex-esposa, mas que se vê obrigado a trazer a baila diante das falsas imputações promovidas pela requerida, é que a proibição das visitas começou desde que o autor contraiu novo relacionamento, em evidente atitude de ciúmes por parte da requerida.

As partes foram casadas por 10 anos e antes disso tiveram um namoro de 05 anos, o que resulta em 15 anos de convivência.

Assim, normal que ainda haja vestígios do sentimento alimentado durante referido período, aparentemente em grau mais acentuado por parte da requerida, já que apesar de querê-la bem, o autor aceitou a incompatibilidade do casal e seguiu com sua vida.

Quanto às consultas com o psicólogo pelas quais a menor tem passado, também são inverídicas as alegações da requerida.

Desde a separação do casal, o autor fez questão de custear o acompanhamento psicológico da menor, por saber o quão traumático é para uma criança a separação de seus pais!!!

Assim, não foi por abandono do pai que a criança foi submetida a tal tratamento, mas sim desde a separação do casal, o que pode ser confirmado pela psicóloga que realiza o acompanhamento.

Com efeito, diante as falsas alegações apresentadas pela requerida, já se evidencia a alienação promovida por esta, que omite a realidade dos fatos e os altera para seu benefício, ignorando o bem estar da menor.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.2 Kb)   pdf (149.9 Kb)   docx (59.4 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com