Modelo regulamentação de guarda com tutela
Por: luzimarsouza • 28/11/2018 • Dissertação • 1.060 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ..../SP
......................, brasileira, solteira, costureira, portadora da cédula de identidade RG n° ........ SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob n° .............., residente e domiciliada na Rua ........, n° ....., bairro: ......, ......../SP, CEP: ............., por sua advogada que esta subscreve, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, consubstanciado nos termos da legislação vigente, propor a presente:
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA com pedido de LIMINAR
referente ao filho menor impúbere ...................................., nascido aos 15/08/2013, em face de ......................, brasileiro, solteiro, podendo ser encontrado na Estrada .........., n° ......, Bairro:............, ........./SP, CEP: .........., pelas razões de fato e direito adiante aduzidas:
PRELIMINARMENTE
I – DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUÍTA
Inicialmente, a autora requer com fundamento no artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, e o quanto disposto nos incisos I a IX, do §1º do artigo 98, do Código de Processo Civil, face sua insuficiência de recursos, conforme termo de declaração de responsabilidade e de hipossuficiência acostado, não tem condição de arcar com o pagamento das custas, despesas processuais e os honorários advocatícios, conforme rezam os artigos 98 e 99 do CPC.
II – DOS FATOS
A Requerente, manteve relacionamento afetivo com o requerido durante 8 (oito) anos, e dessa relação adveio o nascimento da criança .............................., nascido em 15/08/2013.
Ocorre que desde o rompimento do relacionamento, a criança permanece sob os cuidados da requerente, em que pese, o genitor buscar manter contato para ter informações sobre a criança.
Não há nada que desabone a autora, visto que é pessoa apta física, psíquica e moralmente a exercer a guarda do filho e deseja o fazer da forma mais efetiva e presente possível contribuindo de maneira efetiva com o desenvolvimento da criança.
Diante de todo o exposto, pretende a requerente que lhe seja concedida a guarda do filho, a fim de regularizar a situação de fato, atendendo ao melhor interesse da criança.
III - DO FUNDAMENTO JURÍDICO
Referente à fixação da guarda da criança, dispõe o artigo 1.584, parágrafo quinto, do Código Civil:
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.
Ademais, artigo 33 da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1.990, prescreve que:
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
(...)
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.
Assim, como a autora tem exercido a guarda de fato da criança, revelando-se a melhor pessoa para cuidar dela, deverá ser fixada a guarda em seu favor.
IV - DA TUTELA DE URGÊNCIA
A guarda provisória em favor da Requerente é extremamente necessária para representação da criança perante todos os atos indispensáveis à sua vida, tais como matrícula em escola, consultas médicas e compra de
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