O CAPOTE (Nicolai Gogol). Análise sob a luz de disciplinas do primeiro semestre do curso de Direito.
Por: eduluko • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 4.103 Palavras (17 Páginas) • 410 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
O CAPOTE (Nicolai Gogol).
Análise sob a luz de disciplinas do primeiro semestre do curso de Direito.
SÃO PAULO
1º Semestre de 2015.
O CAPOTE (Nicolai Gogol).
Análise sob a luz de disciplinas do primeiro semestre do curso de Direito.
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada apresentado à Universidade Paulista - UNIP
Orientadora:
Prof.ª Cibele Mara Dugaich.
Curso de Direito
Instituto de Ciências Jurídicas – ICJ
Campus Paraíso
Integrantes do Grupo:
Nome: | Matrícula: | Turma: |
Eduardo Luiz Kozima | A70CDH-5 | DR0C68 |
Hugo Daulisio Palo | A64HHH-3 | DR0C68 |
Maria de Lourdes Cavalcante de Godoi | A70EBF-7 | DR0C68 |
Maria Isabel Loschiavo T815JE-8 DR0C68
Sérgio Mutsuyoshi Hino | A712DG5 | DR0C68 |
Sumário
I-INTRODUÇÃO.
1-DO AUTOR.
2-DA OBRA.
3-RESUMO.
4-INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS E ÉTICA.
5-PSICOLOGIA JURÍDICA.
6-FILOSOFIA.
7-HOMEM E SOCIEDADE.
8-CONSIDERAÇÕES FINAIS.
9-REFERENCIAS
I-INTRODUÇÃO.
O objetivo do nosso trabalho é fazer uma análise da obra “O Capote” de Nicolai Gogol à luz de disciplinas do primeiro semestre do curso de Direito.
Nesta esteira estaremos verificando a aplicação de disciplinas primeiro semestre do curso de Direito dando especial atenção em matérias como Psicologia Jurídica, Homem e Sociedade, Instituições Judiciárias e Ética alem de Filosofia.
Este estudo se faz necessário para que possamos entender a importância das matérias ditas como propedêuticas na formação da base para o entendimento das demais ciências que envolvem a área de Direito.
Este trabalho não tem por finalidade esgotar a matéria nem tampouco ditar diretrizes concretas para o assunto. Trata-se, sim, de um estudo a fim de aguçar a curiosidade dos estudantes de direito e operadores direito.
Na analise da obra de Nicolai Gogol – “O Capote”, buscaremos estudar e interpretá-la com os conceitos e pontos de vistas filosóficos e da sociedade destacando os fatos e fundamentações jurídicas, interpretadas conforme o conhecimento adquirido nessa fase dos estudos de direito.
Assim cumpre-nos inicialmente discorrer sobre o autor e sua obra.
1-DO AUTOR.
Nicolai Vassilievitch Gogol nasceu em Sorotchinsky, na Ucrânia, em 1809 e morreu em Moscou em 1852.
Contista genial, romancista e teatrólogo, é considerado, juntamente com Alexandre Puchkin, um dos fundadores da moderna literatura russa. Devido o seu pai, antigo oficial cossaco, desenvolveu seu gosto pela literatura, e apesar do seu modo tipicamente temerário, nunca fora amparado na infância, ainda que o jovem nutrisse por ele o mais delicado afeto. Sua mãe transmitiu-lhe a fé religiosa, que veio a desencadear, à beira da sua morte, em um misticismo doentio. Os seus progenitores seriam, portanto uma falaz influência em toda a obra do então jovem Gogol.
Gogol não fora político, não possuía um programa de ação contra o regime, que fazia da Rússia da época um país metade caserna, metade prisão. No entanto, a crítica não revelaria sendo o bastante para caricaturar o jovem e proeminente escritor.
Depois de estudos medíocres, este jovem de fisionomia austera deixa a Ucrânia e encontra um modesto emprego de escritório ministerial em São Petersburgo. A distância de seu país natal e a nostalgia de que dela resulta inspiraram alguns dos seus escritos.
As obras e romances do então funcionário para sempre enclausurado avivaram a sua carreira como autor, e após haver conhecido pessoalmente o romântico Alexandre Púchkin, sua obra desencadearia em um realismo próprio – não diremos insuflado, mas uma fonte riquíssima em artifícios paradoxais, tal como Dostoiévski havia traçado em sua obra. Prova desse realismo típico veio a ser a novela O Capote, cujo herói se tornara arquétipo do pequeno funcionário russo.
De fato, sua intervenção não é outra senão denunciar os vícios e abusos no interior da alma humana, humilhada e atravancada de emoções contraditórias. Em pleno desarranjo emocional, Gogol foge e recomeça viajando pela Europa.
A morte de Alexandre Púchkin no ano de 1837, em um desinteressante duelo, abala profundamente Gogol. Agora com a obrigação de concluir a obra cuja idéia fora do seu amigo. Referia-se, naturalmente, ao alentado texto de Almas Mortas.
Tenta publicar a obra em Moscou em 1841, mas o Comitê Moscovita de Censura recusa. Não é senão após uma intervenção dos amigos do autor que o livro é publicado, em 1842. O romance é uma descrição em detalhe das preocupações do homem russo em uma Rússia profunda; uma sátira, às vezes impiedosa, que, porém guarda subjacente o profundo e natural amor de Gogol pelo país.
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