O ESPETÁCULO DAS RAÇAS
Por: caduluc • 14/3/2018 • Resenha • 712 Palavras (3 Páginas) • 522 Visualizações
- SCHWARCZ. Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
- CREDENCIAIS DOS AUTORES
- AUTORA DO LIVRO:
Lilia Moritz Schwarcz é professora livre-docente no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. Publicou os livros: Retrato em branco e negro – Jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX; As barbas do Imperado – D. Pedro II, um monarca nos trópicos (prêmio Jabuti 1998); O Império em procissão – Ritos e símbolos do Segundo Reinado; 1890-1914 – No tempo das certezas (com Angela M. da Costa); Racismo no Brasil; A longa viagem da biblioteca dos reis (com Angela M. da Costa e Paulo Cesar de Azevedo); e O sol do Brasil – Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de d. João. Organizou os livros Raça e diversidade (com Renato Queiroz); Negras imagens (com Letícia V. Reis); Antropologia e história – Debate em região de fronteira (com Nilma L. Gomes); e o quarto volume da coleção História da Vida Privada no Brasil. O espetáculo das raças foi editado nos Estados Unidos em 1999, pela Farrar, Straus & Giroux.
2.2 AUTOR DA RESENHA:
Carlos Eduardo Cavalcanti de Lucena, nasceu em Recife-PE, no dia 07 de junho de 1973, brasileiro, estudante do curso de Direito na Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central – FACHUSC.
- RESUMO
O livro O Espetáculo das Raças está divido em seis capítulos, os dois primeiros, aborda sobre o ambiente histórico, os atores sociais e as ideias sobre raça vigentes no Brasil e na Europa do século XIX, no primeiro fala sobre os homens da ciência e o segundo já faz uma ênfase as ideias que influenciaram esses homens. Os outros capítulo, traz uma analise a respeito das cidades letradas: O Instituto Histórico e Geographico Brasileiro; as Faculdades de Direito e de Medicina. Desta maneira a autora consegue completar a análise da construção das teorias raciais no mundo acadêmico brasileiro.
- RESENHA
A autora aborda os acontecimentos após a abolição, a construção das teorias raciais europeias no contexto histórico do Brasil. O livro apresenta um cenário e uma análise das instituições cientificas do final do século XIX. Esta obra vai contra uma corrente de pensamento que considerava traços originais da produção acadêmica brasileira.
No livro a autora fala sobre os “Homens de Sciencia”, esclarecendo sobre as redes de instituições, suas estruturas e funcionamentos, tais como conhecemos hoje é formação recente, e que, com a transferência da família real para o Brasil foi o ponto de partida inicial para a criação delas, mostrando a trajetória das teorias raciais, e como elas se envolveram com diversos pensamentos desde o século XVIII até o final do século XIX, a partir de 1870, as novas ideias europeias ganha força no Brasil, baseando-se no positivismo, evolucionismo e darwinismo. A importância dos museus nacionais e buscando compreender sobre a instalação e desenvolvimento dos mesmos no Brasil e a relação deles com os demais centros de ensino atuantes no país. A autora também aborda sobre os excluídos do processo: os negros e indígenas, e que na revista da instituição os negros eram vistos como evolucionistas e deterministas, ou seja, primitivos e impedidos de evoluir, por outro lado, os índios, graças ao pensamento religioso e romântico.
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