O INICIAL MODELO
Por: Guedesdebora • 16/9/2015 • Trabalho acadêmico • 899 Palavras (4 Páginas) • 428 Visualizações
Autos do Processo de nº xxxx.xxxx
Autor (a): Ana
Réu: João Macedo
João Macedo, brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade nº xx-xxx-xxx-xx, CPF nº xxx.xxx.xxx-xx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxx, nº xx, Bairro xxxxxx, cidade de São Paulo, CEP nº xxxx-xx, por meio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado (instrumento de mandato em anexo, Doc. 01), vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos Arts. 300 e 301 do CPC, oferecer
CONTESTAÇÃO
I – Síntese da inicial
Conforme alegado na exordial, a Autora viajou para São Paulo para comparecer ao casamento de sua filha. Procurou os serviços do Salão de Beleza “Hair”, sendo atendida pelo profissional João Macedo, que estipulou ao serviço o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). O réu aplicou a tintura da marca ABC e importada pela empresa Brasil Connection Ltda.
A autora alega que sofreu reações alérgicas que demandou atendimento médico e internação impossibilitando a ida ao casamento de sua filha.
Assim como, alega que teve manchas no rosto e perdeu parte do cabelo.
Em razão disso, a autora requer que seja indenizada moralmente, materialmente e esteticamente, assim como, pede lucros cessantes, uma vez que, depende dos trabalhos como modelo para seu sustento.
II – Preliminares
III – Mérito
Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, melhor sorte não assiste a autora, quanto ao mérito da demanda.
A Autora pretende ser indenizada na quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais), advinda dos danos morais, danos estéticos e danos causados à sua saúde, o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), referentes aos danos materiais relativos aos lucros cessantes e ainda, R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) referentes aos danos materiais relativos aos danos emergentes. Todos decorrentes de danos consequentes de um trabalho que, supostamente foi mal executado pelo Réu.
Contrariamente ao alegado pela Autora, o Réu, como bom profissional, fez prova de teste com o produto antes da aplicação e nada lhe aconteceu a princípio. Contudo, a reação alérgica aconteceu meia hora após a aplicação do produto. O Réu ficou assustado e muito preocupado com sua cliente, utilizava o produto com frequência em outras clientes e nada havia ocorrido anteriormente. Cabe ressaltar que o Réu não tinha conhecimento de que o produto aplicado obtinha substâncias químicas extremamente perigosas à vida e que o fabricante da tinta ABC já havia sido condenado pela justiça francesa, uma vez que não há como saber se um produto é ilegal quando o fabricante ou órgão regulador pela comercialização não o retira do mercado de imediato à uma condenação ou não comunica à seus consumidores.
Tamanha foi a preocupação que o Réu acompanhou a Autora ao hospital, porém, foi tratado com grosseria pela Autora, que lhe chamou de “incompetente” e que não precisava que ele ficasse no hospital. Diante do ocorrido, o Réu voltou para casa, mas, nada pode fazer com relação à Autora, pois, esta não lhe deixou contato. O Réu teve conhecimento da internação e dos efeitos que o produto causou, alegados pela Autora, somente no recebimento da inicial.
Ainda a título de argumentação, Vossa Excelência entenda que a defesa do Réu não mereça acolhimento, requerem que seja desconsiderado o pleito feito pela Autora quanto à indenização por danos morais e estéticos e também, os lucros cessantes. Pois a responsabilidade pelos danos alegados só se configuraria se tivesse havido negligência ou imprudência
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