O Resumo Hobbes Leviatã
Por: Anielle Ferraz • 13/11/2021 • Trabalho acadêmico • 637 Palavras (3 Páginas) • 187 Visualizações
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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA
FACULADE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO-FIS
DIRETORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
Disciplina: Ciência Política.
Fonte: HOBBES, Thomas. Leviatã: Ou, a matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de D´Angina,Rosina. São Paulo: Ícone, 2000. (Parte2: Do Estado)
Palavra Chave: Medo, Homem, Estado, Pacto.
Resumo: Leviatã foi um livro escrito em 1651.
Para Hobbes o fundamento do poder da reforma protestante é a Igreja Católica Apostólica Romana, surge na Europa após o abalo. A Reforma Protestante e o indivíduo do valor abala o poder na Europa, por isso ocasiona uma crise política, uma guerra civil generalizada, esse é o contexto da Inglaterra nesse período.
O mundo está em crise, a guerra generalizada e o medo são constantes nesse período e agora se buscam fórmulas para vencer essa crise, duas formas vão ser elaboradas, a primeira é que a pessoa em comunidade, essa é uma forma a partir da ideia de comunidade, porém essa forma não resolve o problema, pois a guerra continua. A segunda é a dos indivíduos em sociedade.
Existe uma diferença de Hobbes e Aristóteles, em Aristóteles o homem é um animal político. O homem para Hobbes é apolítico, para ele nós vivemos em conjunto por necessidade, e o homem apolítico por natureza, e essa natureza do homem nunca vai ser alterada e continuará sendo a mesma.
A segunda característica é que o homem é feito de paixões, os homens fazem tudo e qualquer coisa para sobreviver. Os homens para Hobbes são todos iguais, ou seja, são muito iguais mesmos, de tal maneira que as diferenças físicas não indicam diferença real. A condição dos homens antes de si estabelecer o estado é o estado de guerra de cada um contra cada um, e esse estado é o estado de medo constante entre as pessoas, e para Hobbes no estado não pode existir nenhum homem, não pode haver comércio, a vida é curta e miserável. Sob as guerras Hobbes diz que o ato principal era antecipar.
Os homens viviam num estado de natureza, e pode ser comparado a lobo de si mesmo. Não há nação do justo ou injusto, do bem e do mal, antes de fecharem o pacto, que foi firmado entre um homem e todos os outros homens seria expresso da seguinte forma, de acordo com o autor: “cedo e transfiro meu direito de governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de que transfiras a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”. E o objetivo do Estado o bem comum, manifestado através da garantia da paz e da defesa de todos os indivíduos, o poder se seu representante é absoluto, soberano.
Existem três formas de governo ocorrentes no Estado: a monarquia, aristocracia e democracia. Democracia ou governo popular definiu-a como a soberania nas mãos de uma assembleia de todos os que firmaram o pacto social. O autor afirma que esta seria a anarquia que em realidade é a ausência de governo daí não se podendo classificar a anarquia como uma espécie ou forma de governo
O poder soberano é indispensável para a garantia da paz social. Se os homens viviam em guerra justamente em razão da inexistência de leis que importassem em limites ao seu direito, é indispensável à criação de regras que estabeleçam limites ao direito natural década indivíduo. O fim do Estado é a garantia da paz e da segurança.
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