O Tráfico de Mulheres

O tráfico de mulheres movimenta quantias elevadas de dinheiro, por esse motivo, é onde são formadas as conhecidas quadrilhas do crime organizado, bem diferente dos armamentos e entorpecentes, os seres humanos, principalmente as mulheres, podem ser vendidas inúmeras vezes, facilitando o lucro para a quadrilha. Dessa forma, temos alguns dos principais fatores que favorecem ao tráfico de pessoas, tais como, a pobreza, a falta de emprego, os muitos tipos discriminação que a mulher sofre, a corrupção, violência contra mulheres e a falta de uma lei justa que possa combater esses fatores.

São em lugares como no Brasil, que mulheres são marcadas pelo alto índice de pobreza, ao mesmo tempo são afetadas por uma enorme desigualdade social, seja no ciclo familiar, ou no meio profissional, numa busca desesperada para ter uma vida com dignidade, acaba facilitando ao tráfico de pessoas, pois são mulheres iludidas, que saem de seus países em busca de um sonho de uma vida melhor e com a esperança de encontrar emprego. O tráfico de mulheres é caracterizado pela vulnerabilidade humana para tirar delas os seus lucros. De acordo com a pesquisa feita pelo Portal Brasil, foi publicado no dia 31 de março de 2015 “crime de tráfico de pessoas chega a movimentar cerca de 32 bilhões de dólares por ano”.

Desta forma, no decorrer deste trabalho monográfico, respondemos a determinados questionamentos, tais como: quais os primeiros pontos históricos acerca do tráfico de pessoas? No tráfico internacional de mulheres, quais são as espécies do tráfico de pessoas? Na busca do combate ao tráfico, quais os tipos de campanhas e leis que favoreçam ao enfrentamento ao tráfico de mulheres?

A justificativa para esse trabalho está na hipótese comprovada que o tráfico de pessoas, principalmente de mulheres, não seria uma técnica recente. Em meados do período pré-colonial, de 1500 a 1530, deu-se inicio ao tráfico de pessoas com a chegada dos portugueses em nossas terras brasileiras. A falta de mulheres brancas no terreno brasileiro deu-se inicio ao tráfico de jovens brancas dessa época, a fim de tornarem-se esposas dos colonizadores. Foi onde, iniciou-se a importação de escravos, por serem elevados os lucros no comércio de pessoas, como é até hoje, ainda oculto. Em 1850, o Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queiroz, que autorizava a apreensão de qualquer embarcação sendo brasileira ou estrangeira, que fossem destinadas ao tráfico de escravos, em 1888 o Brasil foi o último país independente da América a abolir a escravidão.

Temos, então, como objetivo geral compreender o tráfico de mulheres ao longo dos anos, desde o período Pau Brasil ate os meados do século XXI. Analisar junto à sociedade os principais fatores que favoreciam e favorecem ao tráfico. Desta forma, conhecer o verdadeiro perfil dessas mulheres traficadas e identificar quantas são traficadas anualmente, para que se possa ajudar a entender e combater à esse tráfico.

Em relação aos aspectos metodológicos, temos como base o tipo de pesquisa bibliográfica, onde se buscou explicar os problemas levantados à pesquisa por meio de referências teóricos, nas quais percebemos que a problemática do tráfico de mulheres não é uma atividade recente no Brasil, o nosso país acabou fazendo parte das várias rotas do tráfico, nas quais foi receptor de escravas. É uma pesquisa de utilização pura, na qual a oportunidade

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