O caso dos esploradores de caverna
Por: vanessahaupt • 21/4/2015 • Resenha • 906 Palavras (4 Páginas) • 237 Visualizações
O Caso dos Exploradores de Cavernas
O caso dos exploradores de cavernas é uma obra fictícia que tem como intuito de discutir acerca dos princípios do direito. A obra mostra, através deste caso, essencialmente, a contraposição de valores positivos e naturais.
A história se inicia com o caso de cinco exploradores que no ano de 4300 adentraram-se em uma caverna, de rochas calcarias muito íngreme, tendo logo um enorme desmoronamento no qual bloqueou a única saída da caverna os fazendo prisioneiro.
Familiares preocupados com a demora dos mesmos pediram ajuda, resgates foram enviados a entrada da caverna, que por motivos de novos desmoronamentos dificultava ainda mais a retirada das pedras, entre um desses desmoronamentos membros de uma equipe de resgate foi atingida, fazendo 10 (dez) vítimas fatais.
Após de 20 dias do confinamento, os desbravadores encontraram entre seus equipamentos, um comunicador, conseguindo assim contato com o exterior da caverna e as equipes de resgate. Whetmore um dos exploradores, questionou por dias para a remoção das pedras na entrada, enformaram previsões de mais 10 (dez) dias. Já desidratados e sem mantimentos, ele questionou a um médico que estava entre os membros do resgate se sobreviveriam mais esses dias sem mantimentos, o médico respondeu que provavelmente não.
Houve um tempo de silêncio, então Whetmore, ao propor que eles se alimentassem da carne de algum entre eles, solicitando a opinião de médicos, juristas e sacerdotes (envolvendo questões fisiológicas, éticas, normativas e teológicas), não obtém resposta, ilustrando assim como as pessoas se esquivam do caso, o que comprova que todos têm dúvidas e receios quanto à sua aplicação. No entanto, se esses profissionais tivessem manifestado-se, positivamente ou negativamente, a decisão tomada pelos exploradores, dificilmente, diferiria daquela.
Whetmore, convence os companheiros e, após a desiste do feito, os próprios coagiram, de certa forma, à aceitação, tiraram a sorte e o perdedor serviu de alimento para os demais. Após serem resgatados e encaminhados ao hospital, os exploradores foram acusados de homicídio doloso e levados aos tribunais afim de serem julgados pelo seu crime, No julgamento do caso, o júri, em acordo com o Ministério Público e o advogado de defesa, profere um veredicto especial, cabendo ao juiz decidir se houve dolo ou não. Ficou, portanto, reservado ao júri somente prever a condenação, caso eles fossem considerados culpados.
Por último, e não menos importante, foi enviada uma petição ao chefe do Executivo, requerendo clemência aos acusados, o magistrado age de certa forma, covardemente, concedendo o poder de decidir o caso ao presidente do país.
- Presidente da Corte, Juiz Truepenny
Responsável por apresentar o caso, mostra-se com uma postura menos parcial que os demais juízes da Suprema Corte de Newgarth. Informa a clausura dos mineiros, a operação de resgate, o contrato firmado entre eles, a morte de Whetmore e a condenação à forca.
1.2 Juiz Foster
Ele propôs que os acusados não poderiam ser condenados pois as leis legais não se encaixavam neste caso. Foster diz que como as leis legais são para a sociedade, os quatros réis não estavam numa sociedade, então as leis legais perdem valor e entra as leis naturais. Aqueles homens só fizeram aquilo para garantir a própria sobrevivência.
1.3 Juiz Tatting
Combate fortemente o argumento de Foster, pois não se tem conhecimento destas “leis naturais”, e quando é que estas leis naturais começaram a valer? Antes ou depois de matarem Whetmore? No final ele se encontra numa controvérsia emocional, por um lado ele os acusa por seus atos terríveis, por outro ele tem simpatia por eles.
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