OBSERVAÇÃO DE PESSOAS FALANDO E/OU GESTICULANDO PARA SI MESMAS EM AMBIENTES PUBLICOS NA GRANDE FLORIANÓPOLIS.
Por: Mario Frances • 17/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.469 Palavras (10 Páginas) • 355 Visualizações
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BRUNA DA ROSA HONORATO
EVANDRO XAVIER DOS SANTOS
JECILLEY DE OLIVEIRA SUMARIVA
LUÍSA KORBES LOEBENS
RAQUEL FERREIRA DA SILVA
OBSERVAÇÃO DE PESSOAS FALANDO E/OU GESTICULANDO PARA SI MESMAS EM AMBIENTES PUBLICOS NA GRANDE FLORIANÓPOLIS.
São José, 08 de junho de 2017.
SUMÁRIO
1 TÍTULO 3
2 JUSTIFICATIVA 3
3 PROBLEMA 3
4 OBJETIVOS 3
4.1 Objetivo geral 3
4.2 Objetivos específicos 3
5 METODOLOGIA 5
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
7 DESCRIÇÃO DOS DADOS COLETADOS 8
8 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 11
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
9 ANEXO I 13
1 TÍTULO
Observação de pessoas falando e/ou gesticulando para si mesmas em ambientes publicos na grande florianópolis.
2 JUSTIFICATIVA
A ação de falar ou gesticular para si mesma pode ser observada em pessoas de diferentes idades, em locais públicos, porém, poucos estudos são dedicados a este tema não como patologia mas como fenomeno natural do ser humano.
Para Vigotsky o ato de falar sozinho se apresenta já na infancia “No discurso egocêntrico a criança fala apenas dela própria, não se preocupa com o interlocutor, não tenta comunicar, não espera qualquer resposta e freqüentemente nem sequer se preocupa com saber se alguém a escuta” (VIGOTSKY, 2002, p20)
Este projeto irá buscar observar pessoas na grande florianópolis falando e/ou gesticulando sozinha, iremos visistar o Terminal de Integração do Centro de Florianópolis – SC (TICEN) verificando a quantidade e a intensidade de pessoas, e que falam e/ou gesticula.
3 PROBLEMA
Observar pessoas falando e/ou gesticulando sozinhas em ambientes publicos na grande florianópolis, pode demonstrar que esse fenomeno não é patologico?
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Observar pessoas falando e/ou gesticulando sozinhas em ambientes publicos.
4.2 Objetivos específicos
- Apresentar conceitos de observação naturalista;
- Contextualizar sobre o ato falar ou gesticular para si mesma;
- Montar e executar um cronograma de observação no TICEN
5 METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa cientifica pode ser definida, segundo Both e Siqueira (2004, p.52) como: “[...] um conjunto, de passos e itens para a elaboração do projeto. É um processo de investigação que procura atingir conhecimentos sistematizados e seguros. ”.
Como existe pouco material nacional especifico para o tema do projeto proposto, irá também se usar da pesquisa exploratória, que segundo Gil (2002, p.41) “[...] estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. ”.
A observação foi nos blocos do Terminal de Integração do Centro de Florianópolis – SC (TICEN) durante o horário com maior concentração de pessoas no local. Os públicos alvos foram: feminino, masculino e crianças, tendo um total de 26 pessoas do sexo feminino e 20 do sexo masculino. A primeira visita ao terminal ocorreu no dia 25/05 às 18h30m com sessões de 1 hora de permanência no local, a segunda visita ocorreu no dia 02/06 às 17h30m com o mesmo tempo de permanência de 1 hora, sendo que após 30 minutos nos deslocávamos para outro bloco.
A observação foi realizada em equipe o que permite a possibilidade de confrontação dos dados obtidos pelos diversos observadores, sendo que todos podem observar os mesmos aspectos do fenômeno ou, então, observar diferentes aspectos do observado. Outra vantagem é a possibilidade de que vários observadores preencham diferentes instrumentos (Lakatos e Marconi, 2002).
A técnica utilizada foi a de Registro que Segundo Dana; Matos (2006) selecionam um ou mais comportamentos; elabora a definição operacional e os critérios de unidade de análise dos comportamentos; executa a observação registrando cada ocorrência dos comportamentos. O Registro de Eventos fornece a frequência dos comportamentos observados.
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando pensamos em psicologia como ciência tem alguns questionamentos que nos sãos pertinentes, tais como: Por que falamos sozinhos (as)? O que nos leva a falar sozinhos (as)? Por que discutimos com nós mesmo?
Ao nos depararmos com estes questionamentos estudiosos defendem o uso da observação como é o caso de Richardson (1999), Lakatos e Marconi (2002) e Gil (1999) que consideram a observação como a base de toda investigação no campo social, e pode ser utilizada em qualquer nível de complexidade da investigação científica.
Na busca de explicação do “Por que falamos sozinhos? ” Vários outros estudiosos defendem a tese de que falar sozinho, ou auto questionar-se não se trata de nenhuma anormalidade mental, mas de uma mera necessidade interna de nossa cognição.
Para os esses estudiosos, dizer uma palavra em voz alta faz com que o cérebro trabalhe mais rápido e fique menos sucessível a erros, uma curiosidade sobre tal, são as técnicas japonesas de gesticular e falar sozinho no trabalho:
A técnica japonesa surgiu no começo do século XX, nas linhas férreas. Na movimentação da estação de metrô os funcionários criaram esta técnica para checar se estava tudo em ordem com a sinalização e limpeza, eles gesticulam, apontam, falam sozinhos, pra cima, pra baixo e pros lados. A técnica chamada de “shisa kanko” que pode ser traduzida como “apontar e falar” hoje se repete em todas as empresas japonesas e segundo os pesquisadores ela ajuda a melhorar o desempenho em técnicas que exigem uma maior atenção (GOMES, 2016)
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