OTAN aprova medidas para combater a Rússia em meio a fraudes internas

OTAN aprova medidas para combater a Rússia em meio a fraudes internas

WASHINGTON (Reuters) - Ministros das Relações Exteriores da Otan aprovaram uma série de medidas para combater a Rússia na região do Mar Negro, um acordo que ocorre em meio a divergências entre os Estados Unidos e vários outros 28 membros sobre questões de segurança e comércio.

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(1 de 6) Secretário Geral da OTAN Jen Stoltenberg, centro, olha como Secretário de Estado Mike Pompeo faz observações de abertura na Reunião do Conselho do Atlântico Norte na sessão 1 dos Ministros dos Negócios Estrangeiros no Departamento de Estado dos EUA em Washington, quinta-feira, 4 de abril 2019

04 de abril de 2019

Em uma reunião em Washington para marcar o 70º aniversário da Otan, os ministros concordaram em fornecer à Geórgia e à Ucrânia mais cooperação marítima, patrulhas e visitas a portos. Ambos os países enfrentaram a agressão russa e aspiram a aderir à aliança.

Os ministros da Otan também renovaram as exigências para a Rússia acabar com a anexação da Criméia, libertar marinheiros e navios ucranianos que capturaram em um confronto no ano passado no Mar de Azov e respeitar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário. Os EUA anunciaram que vão se retirar do tratado de 1987 em agosto, a menos que a Rússia retorne ao cumprimento.

Mas uma disputa cada vez mais profunda entre os EUA ea Turquia pela compra turca de um sistema russo de defesa aérea, as exigências dos EUA por aliados, particularmente a Alemanha, para aumentar os gastos com defesa e uma discussão com o Canadá sobre as tarifas da cerimônia de comemoração no Estado. Departamento.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pediu que os aliados se unam para enfrentar os desafios da "grande potência" da Rússia, China e Irã. Ele elogiou a dissolução da OTAN na União Soviética durante a Guerra Fria e disse que a aliança está bem posicionada para avançar, uma vez que enfrenta desafios novos e em evolução.

"Nós procuramos a paz através da força aqui na OTAN", disse Pompeo. "Devemos continuar a fazê-lo, especialmente nesta nova era de grande competição de poder da Rússia, da China e da República Islâmica do Irã."

Abordar esses desafios e outros como o terrorismo, o cibercrime, a migração descontrolada, as ameaças à segurança energética e as novas tecnologias exigirão recursos aprimorados, disse ele. Ele também renovou um aviso de que os EUA podem ter que restringir a cooperação de inteligência com países que dependem da tecnologia de comunicações chinesa.

Pompeo disse que todos os membros da OTAN têm a obrigação de explicar aos seus cidadãos a necessidade de aumentar seus orçamentos de defesa e rejeitam o que ele chamou de "desculpas cansadas" sobre a oposição pública a tais gastos.

"Estamos muito esperançosos de que eles vão acertar, que eles vão entender que é importante para a nossa defesa coletiva", disse ele a repórteres mais tarde, referindo-se especificamente à Alemanha. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em discurso no Congresso na quarta-feira e novamente na quinta-feira, reconheceu as graves divisões dentro da aliança e pediu maiores orçamentos de defesa.

O presidente Donald Trump questionou o valor da aliança e criticou alguns membros por não gastarem o suficiente em defesa. Pompeo não discursou com a Turquia em suas declarações, mas em uma reunião de quarta-feira com o chanceler turco, Mevlut Cavusoglu, ele deixou claro o descontentamento de Washington com Ancara por insistir que iria prosseguir com os planos de comprar o avançado sistema S-400 da Rússia. Sistema americano Patriot.

Em um sinal de crescentes tensões entre as duas capitais, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia contestou o relato do Departamento de Estado sobre a reunião, que disse que Pompeo havia alertado para "conseqüências potencialmente devastadoras" da ação militar turca unilateral no norte da Síria. -400.