PROVAS, PROCESSO E EXPECTATIVAS SOCIAIS.
Por: Aysiane Sarah • 13/3/2018 • Resenha • 386 Palavras (2 Páginas) • 311 Visualizações
I ENCONTRO ALAGOANO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS
PROVAS, PROCESSO E EXPECTATIVAS SOCIAIS.
No dia dezoito de maio do ano corrente, sexta feira, aconteceu no Centro de Convenções de Maceió o III Congresso Internacional Cesmac de Direito – I Encontro Alagoano de Ciências Criminais. Onde contou com a participação do Professor Dr. Rui Cunha (Universidade de Coimbra), que ministrou uma palestra sobre: Provas, Processo e Expectativas sociais.
Alguns pontos que foram abordados pelo professor Cunha na palestra foram à importância da prova no processo judicial, e, a diferença entre prova e evidência. Na visão de Cunha, evidencia não se caracteriza como prova, não tem conversão para prova, é algo completamente diferente.
O mesmo acredita que evidência é algo que pode ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa. A evidência é o momento. Já a prova é o contrário da evidência, é a ordem clara que se faz possível construir a concepção do fato delituoso.
Através da prova é que se vai desconstituir a evidência, pois irá determinar o qual é o direito, e assim, será possível constituir uma sentença.
O sistema jurídico se destaca por mudar seu entendimento, sendo assim, a prova foi um fator de suma importância na palestra, pois, Cunha afirma que deve haver uma segurança jurídica, portanto, é de extrema importância no processo.
Mesmo havendo confissão por parte do acusado, deverá ser investigado e provado tal acusação, para evitar erros processuais.
Cunha acredita que o devido processo legal não pode ter uma vinculação com o estrato social da pessoa que está sendo julgada. Porém, esse princípio, tem sofrido uma distorção no Brasil.
Por isso, é de extrema importância que as evidências sejam investigadas, comprovadas ou contrapostas. Para não haver erros. Um erro no processo penal é de extrema gravidade no âmbito social.
Uma pessoa que é réu em um processo criminal, socialmente, sofre muitas consequências. Antes mesmo do suposto fato delituoso tenha sido comprovado ou não.
E ainda, uma pessoa que é condenada equivocadamente, sofre muito mais. Por isso, a evidência deve ser impreterivelmente estudada, investigada, pesquisada, para que não ocorra nenhum erro. Pois esse tipo de erro acarreta em muitos prejuízos para a sociedade, e para quem está sofrendo com o equivoco, seus familiares e etc.
Após estes apontamentos, a palestra foi encerrada, e os aplausos foram intensos por parte do público presente.
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