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PRÁTICA CLINICA DE PROCEDIMENTOS DO CUIDADO DA SAÚDE DO ADULTO

Por:   •  18/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.405 Palavras (10 Páginas)  •  698 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

PRÁTICA CLINICA DE PROCEDIMENTOS DO CUIDADO

DA SAÚDE DO ADULTO

(A.P.S)

SÃO PAULO

2017

UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

PRÁTICA CLINICA DE PROCEDIMENTOS DO CUIDADO

DA SAÚDE DO ADULTO

(A.P.S)

AMANDA MARTINS R. DA SILVA RA: C63936-2

APARECIDA ANDRADE DO SANTOS RA: C55776-5

CAROLINE

EDMUNDO NEMESIO SILVA RA: C7571H-6

JESSICA

LUCIANA DO SANTOS DE MELO RA:C57476-7

MICHELLY MARIA DE SENA BRETAS RA: C5069G-3

SANDRA DE JESUS FERREIRA DA ROCHA RA: C38DEE-3

VANESSA DA SILVA MESQUITA RA; C5536E-3

SÃO PAULO

2017

SUMARIO;

INTRODUÇAO:

O presente estudo tem  o intuído de realizar o diagnostico de enfermagem seguindo taxonomia Nanda, para o caso de paciente com histórico de internação a 5 anos com quadro de IAM. Deu entrada na emergência do Hospital com ICC, alterações respiratórias e patologias, apresentadas no estudo, após gravidade do caso encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva, onde evolui para óbito após várias tentativas de reanimação.  

  1. Estudo de Caso

Paciente de 60 anos, masculino, branco, lavrador, internado pela primeira vez há 5 anos com quadro de infarto agudo do miocárdio (parede anterior) tendo recebido alta em uso de captopril, furosemida e de AAS. Evolui com Insuficiência Cardíaca de difícil controle, tendo sido admitido no setor de emergência por diversas ocasiões com descompensação da Insuficiência cardíaca. Na ultima internação, relatava dispnéia aos mínimos esforços, ortopnéia, edema de MMII, tosse noturna, ganho de peso (= 6 kg) e redução do volume urinário nos dias anteriores à admissão (cerca de 350 ml nas 24hs). Ao exame físico, apresentava-se dispnéico, com freqüência respiratória de 25ipm, estertores finos inspiratórios em bases e terço médio de ambos os pulmões, pressão arterial igual a 120x76 mmhg, ictus propulsivo, deslocado para a esquerda, bulhas hipofonéticas, ritmo irregular, freqüência cardíaca de 110bpm, abdome ascítico, fígado palpável a 11 cm do rebordo costal direito, doloroso, edema de MMII +++/4+. Paciente permaneceu no setor de emergência por um período de 24 horas, onde foi iniciada furosemida endovenosa (100mg/dia) e digitálico (deslanatosídio C) tendo sido mantido o Inibidor de ECA. No dia seguinte evoluiu com queda de consciência, pressão arterial de 92 x 58 mmhg, cianose de extremidades, sendo transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI). Os exames realizados à admissão na UTI evidenciaram uréia plasmática igual a 180mg/dl, creatinina igual a 5,5mg/dl, glicemia de 80mg/gl, sódio plasmático de 129mEq/l, potássio de 5.3mEq/l. À gasometria arterial foi observada acidose metabólica e hipoxemia (ph = 7,28HCO3 = 20mEq/l, PaO2 = 56mmHg) com saturação de oxigênio igual a 89%. O eletrocardiograma mostrava onda T apiculada, freqüência cardíaca de 120bpm. A radiografia de tórax evidenciava cardiomegalia, sinais de congestão e hipertensão venocapilar pulmonar. Paciente foi medicado com oxigenioterapia, furosemida por via intravenosa continuamente, na dose de 200 mg/dia, dopamina dose dopaminérgica e nitroprussiato de sódio, Gluconato de Cálcio, e solução polarizante. Com esta abordagem, o paciente evoluiu com diurese media de 2.000 ml/dia nos dois primeiros dias, com recuperação do nível de consciência, mantendo-se confortável ao decúbito e com estertores apenas em bases pulmonares. A PA era igual a 100x70mmHg e a freqüência cardíaca 80bpm. Os exames laboratoriais mostram uréia de 120mg/dl e creatinina plasmática de 2,8mg/dl. A conduta foi mantida, porém após 48 horas de internação na UTI, o paciente apresentou quadro de confusão mental, agitação, sudorese de extremidades, cianose e palidez. A pressão arterial média reduziu a 90mmHg para 40mmHg secundariamente a quadro de fibrilação ventricular. A evolução para óbito foi rápida apesar das tentativas de reanimação. A necropsia não foi autorizada pelos familiares.

  1. INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO – IAM.

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) se dá por uma oclusão da artéria coronária, através da formação de um coágulo ou placa de ateroma, diminuindo o fluxo sanguíneo e levando parte do miocárdio à um processo de necrose. A extensão da necrose depende de fatores como o calibre da artéria acometida, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento de circulação colateral.

  1. Sintomas

É caracterizada por dor precordial em aperto a esquerda, irradiada para o membro superior esquerdo, de grande intensidade e prolongada.

Irrigação para a mandíbula, membro superior direito, dorso, ombros e epigástrio também é possível.

Deve ser feito seriadamente nas primeiras 24 horas o ECG, eco cardiograma e marcadores de necrose. (Enzimas cardíacas)

2.2 Tratamento da dor

 Opioídes = morfina usada para alivio da dor, da ansiedade e tem ação vasodilatadora adjuvante.

Nitratos, oxigênio e Beta bloqueadores.

 

  1. Cuidado de Enfermagem.

Verificar alterações eletrocardiograma.

Verificar Sinais Vitais.

Frequência cardíaca e dor precordial.

Manter o paciente em oxigênio terapia e um acesso venoso calibroso.

  1. INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA- ICC.

A IC, considerada um problema de saúde pública, é uma síndrome progressiva na qual uma alteração estrutural ou funcional leva à incapacidade do coração de ejetar o sangue (disfunção sistólica) em volume satisfatório para atender as demandas orgânicas ou acomodar o sangue (disfunção diastólica) dentro dos valores pressóricos fisiológicos.

  1. Sinais e Sintomas
  • Fadiga e astenia – diminuição da perfusão
  • Dispneia aos esforços e posteriormente em repouso
  • Taquipneia
  • Dispneia paroxística noturna
  • Noctúria
  • Tosse
  • Ingurgitamento jugular – na posição semissentada – (hipertensão venosa sistêmica e elevação da pressão no átrio direito)
  • Ritmo de galope – terceira bulha patológica
  • Edema de membros inferiores – pernas e tornozelos
  • Edema de abdome – hepatomegalia por IC direita e congestão venosa.
  • Oligúria
  • Cianose de extremidades

Dispneia é o principal sintoma da insuficiência ventricular esquerda e comumente se apresenta com intensidade progressiva: dispneia aos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, dispneia de repouso até edema agudo de pulmão. (Barreto e Melo)

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