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PSICOLOGIA JURIDICA- FAMILIAS HOMOAFETIVAS

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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TRABALHO DE PISCOLOGIA JURÍDICA

Uma crítica a família homoafetiva

 

                                                                             

                                                         

Amor afetivo

A sociedade brasileira, em geral, tem muitas dificuldades com o princípio da alteridade, ou seja, a aceitação de algo relativamente novo e o reconhecimento das diferenças no outro. Sendo assim, por essas dificuldades que são gerados os diversos preconceitos, com a cor, com o modo de vestir, de viver, de se relacionar, na constituição de uma família, principalmente com a opção sexual e outros aspectos.

Em meio a tantos preconceitos, o campo jurídico vai agir para defender os mais atingidos por tanta violência e discriminação, vai discutir leis e mais leis a respeito de um determinado assunto, enfoque nas famílias homoafetivas, a grande polêmica da adoção por um casal homossexual.

O discurso da sociedade diz: “se adotada por um casal homossexual logo a criança será um homossexual”, o verdadeiro problema é a maioria colocar a opção sexual como primeiro plano, e não o amor, a felicidade, o respeito e seus direitos constitucionais concebidos. Lembrando que a maioria dos homossexuais são provenientes de casais heterossexuais, então esse discurso não faz o menor sentido.

 Apesar do Art. 226 da constituição brasileira ser retrógrado e dizer que o conceito de família é valido apenas para aquelas compostas por homem e mulher, hoje ocorre várias jurisprudências que contrapõem esse antigo conceito. Devido a isto, que podemos observar que o Direito é modificado de acordo com as necessidade sociais, deve atender o bem-estar de todos, e dentro dos princípios jurídicos como diz no Art. 227, que conclui os direitos da criança:

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. ”

O conceito de família foi modificado ao longo do tempo, e podemos notar isso nitidamente no mundo atual. Crianças sendo criadas por avós, tias, tios ou até mesmo de uma união estável com vínculo de um dos pais. Há inúmeras crianças esperando para serem adotadas, esperando buscarem sua identidade, viver num ambiente familiar onde se prevalece o respeito e sua liberdade, e porque não casais homoafetivos? Sendo eles ou não têm o amor e a dedicação à criança adotada.

É válido não deixar de comentar sobre outro discurso que a grande maioria da sociedade diz “o preconceito que a criança irá sofrer”. Bom, isso é relativo, se se acontecer, sofrerá por conta desse ciclo vicioso que é o preconceito, o mesmo indivíduo com esse discurso é o mesmo que faz acontecer, que julga e que discrimina. Por isso, deve-se reeducar essa sociedade para que reconheçam o homossexualismo como algo normal, que todo casal homoafetivo tem as mesmas chances de um casal heterossexual de dar amor, de educar, inserir a criança no meio social, logo tem direito a adoção.

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