Para Que Ética ?
Por: igor.souza • 1/5/2019 • Projeto de pesquisa • 459 Palavras (2 Páginas) • 166 Visualizações
prática, nem sempre a escolha prevalece haja vista a ânsia de auferir lucros no curto prazo.
Todavia, em sã consciência, será que é sempre possível tomar decisões tendo a humanidade por marco de referência? A complexidade das sociedades contemporâneas e suas faturas sociais expostas deixam ampla a margem de dúvida. Raros são aqueles que defendem algo que vá ferir seu modo de vida, todos tendem a esposar pontos de vista e perspectiva que se coadunam com que eles têm de mais precioso.
Quanto mais ampla for a coletividade beneficiada, mais altruísta será a ação, ou, quanto mais ampla for a coletividade prejudicada, mais exclusiva ou egoísta será a ação.
Seja no nível macrossocial(nação ou religião), nível mesossocial(classe ou categoria social) ou no nível microssocial(família ou indivíduo).
Por que ética nos negócios?
As decisões empresariais carregam um enorme poder de irradiação pelos efeitos que provocam. Na frente interna temos: trabalhadores, gestores e proprietários; Na frente externa temos: clientes, fornecedores, prestadores de serviço, bancos, mídia e etc. Mas porque as decisões empresariais afetam esses ambientes internos e externos? Porque os agentes sociais são vulneráveis.
Em ambientes competitivos as empresas têm uma imagem a resguardar, uma reputação, uma marca e tem países que desfrutam de estados de direito, a sociedade civil reúne condições para mobilizar e retaliar as empresas socialmente irresponsáveis. Os clientes dispõem de uma indiscutível capacidade de dissuasão. A cidadania organizada pode levar os dirigentes empresariais e agir de forma responsável, em detrimento, até, de suas convicções íntimas.
A sociedade civil tem a possibilidade de viabilizar a adoção de posturas morais por parte das empresas por meio de uma intervenção na realidade social e vive amordaçada ou simplesmente não existe.
A política pela ética reúne boas condições para florescer quando o chamado poder do mercado das empresas está distribuído, quando competição efetiva e possibilidades reais de escolha por parte de clientes de usuários finais. As empresas detêm marcas que representam preciosos ativos intangíveis e que consomem tempo e dinheiro para serem construídas. Em decorrência, muitas percebem que perder a credibilidade, deixando de ser transparentes e de agir rapidamente, é um passo fatal para o negócio que operam.
A questão ética tornou-se um imperativo no universo das empresas privadas e organizações públicas do primeiro mundo. A sociedade civil passou a exercer pressões eficazes sobre as empresas. Isto é, cada vez mais os clientes procuram a qualidade dos produtos dos produtos adquiridos. Quando os escândalos eclodem, estes geram altos custos: muitas pesadas, quebras de rotina, baixo moral dos empregados, aumento da rotatividade fraudes e perda da confiança pública na reputação das empresas.
O imaginário brasileiro está sofrendo lentas e persistentes alterações. Cabe às empresas convencionar e praticar algum código de conduta que esteja em sintonia com essas expectativas e implantar mecanismos que pudesse prevenir as transgressões às orientações dadas.
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