Peças e Engrenagens das Ciência Sociais: Normas Sociais
Por: rose_farias16 • 10/6/2019 • Resenha • 575 Palavras (3 Páginas) • 261 Visualizações
RESENHA
NORMAS SOCIAIS
ELSTER, Jon. Peças e Engrenagens das Ciência Sociais: Normas Sociais. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1994.
Filósofo. Professor da Universidade de Chicago e Cientista Político e Social Norueguês.
Resenhista: Roseane Farias Amario1
Resumo: O texto em questão trata das normas sociais seja ela econômica ou politicamente
motivada, de um lado relacionada a resultados, de outro, a ação orientada por normas sociais não
orientadas por resultados. A abordagem do tema enfatiza que para tais normas sejam sociais, elas
devem, ser compartilhadas por outras pessoas e principalmente sustentadas por sua aprovação e
desaprovação. O exercício das normas sociais tipicamente também são sustentadas pelas emoções
que se desencadeiam quando as normas são violadas, por meio de culpa e vergonha no violador,
raiva e indignação nos observadores. A prática de tais normas sociais enfatiza a colisão de sua
caracterização ser controversa, pelo fato de não ser claro que qualquer propósito ulterior esteja
sendo servido. Destarte, o autor não esqueceu de trabalhar a questão das normas sociais assumerem
a forma de códigos de honra. Muitas sociedades têm regras estritas de vingança se estendendo por
gerações, abordando para isso que a vingança não é orientada pela perpectiva de ganho futuro, mas
desencadeada por uma ofensa anterior. O autor atento fudamenta que embora a propensão a vingarse
não seja orientada por consequências, ela pode ter boas consequências, abordando para isso, se as
outras pessoas acreditarem que eu me vingo invariavelmente pelas ofensas, mesmo a um grande
risco para mim próprio, elas tomarão cuidado para não ofender-me, estabelecendo para tanto, do
ponto de vista racional que uma ameaça não é verossímil. Ele acrescenta ainda uma questão
recorrente, as ameaças apoiadas por um código de honra são muitos eficazes, uma vez que serão
cumpridas mesmo que seja contra o interesse de quem ameaçou. O trabalho construído pelo autor é
demonstrado com a abordagem de cinco pontos centrais, quais sejam: (i) um importante conjunto de
normas diz às pessoas para cooperarem em situações do tipo Dilema do prisioneiro; (ii) que se
ninguém acreditasse em normas, não haveria nada a manipular; (iii) o manipulador de normas em
perspectiva também é constrangido pela necessidade de ser consistente (iv) quando as pessoas
obedecem a normas, com frequência têm um resultado particular em mente e, por fim; (v) a contra
vingança é incerta,
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