Periodo medieval

Faculdade Mauricio de Nassau

Professora: Vanessa Santos        

Disciplina: Filosofia Geral e do Direito   Curso: Direito        

Aluno: Janio A. R. de Arruda    Matricula: 04018353   Turma: N. “B”

RESUMO SOBRE PERÍODO MEDIEVAL

No período Medieval a economia ocorria no âmbito do feudalismo, baseada na exploração do trabalho escravo, onde a mão de obra era voltada ao agropastoril, porém, autossuficiente, a sociedade era Estamental, composta por nobreza, clero e servos. Não havia mobilidade social, o domínio ideológico era da Igreja romana, exercendo o pensamento teocêntrico.

Este período compreende desde o século V até o final do século XV com a tomada de Constantinopla, gerando uma nova estruturação na vida social europeia com a ordem feudal de natureza aristocrática.

A Igreja romana conseguiu se manter como instituição social religiosa consolidando sua organização e difundindo o cristianismo, passou a exercer um importante papel político na sociedade.  A partir desse momento as investigações filosóficas ou cientificas não poderiam contrariar as verdades estabelecidas pela fé da Igreja.

Podemos dividir a filosofia Medieval em quatro momentos, sendo, o primeiro dos Padres Apostólicos, dentre os quais se incluíam os Apóstolos que disseminavam a palavra de Cristo, nos períodos dos séculos I e II. Onde, sobretudo, se falava sobre os temas morais, tendo destaque o Apostolo São Paulo, pelo volume de escritos.

O segundo dos Padres Apologistas durante os séculos III e IV, onde os Padres faziam apologias do cristianismo contra a filosofia pagã, tendo como destaque, Orígenes, Justino e Tertuliano.

O terceiro da Patrística em meados do século IV ao século VIII, no qual se buscou a conciliação entre a razão e a fé, e quem se destaca é Santo Agostinho, através da teoria da Iluminação, onde diz que de Deus se recebe o conhecimento das verdades eternas, “pois assim como o sol, Deus ilumina nosso entendimento”.

O quarto da Escolástica que discorre do século IX ao século XVI, no qual se buscou uma sistematização da Filosofia cristã, sobretudo, a partir da interpretação filosófica aristotélica de Santo Tomás de Aquino, fazendo interpretações de Aristóteles diretamente do grego, sistematizando suas teorias, reconhece a participação dos sentidos e do intelecto para o conhecimento.

Podemos então afirmar que a primeira metade do período Medieval teve uma grande influência dos Padres da Igreja romana, Apologistas e Patrísticos. E a partir do século XVI com o Renascimento começaram a ocorrer mudanças fundamentais no campo da Cultura com as ameaças de ruptura da unidade da Igreja romana, juntamente com contestação e debates em que a razão buscou autonomia, e por isso, varias Universidades foram criadas, indicando o gosto pelo racional, tendo por foco a intelectualidade.