Pratica penal - queixa crime
Por: ludireito • 23/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A ) DA _ VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI / RIO DE JANEIRO .
Querelante: Pedro
Querelada: Helena
PEDRO, Nacionalidade..., Estado civil..., Engenheiro..., Portador da carteira de Identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domicilio..., por seu Advogado abaixo assinado conforme procuração com poderes especiais em anexo, em conformidade com o art. 30 cominados com o art 41 do CPP vem a vossa Excelência, na forma do art.100 Parag. 2º do Cód. Penal oferecer
QUEIXA CRIME
Em face de Helena, Nacionalidade..., Estado civil..., Engenheiro..., Portador da carteira de Identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domicilio..., Pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir Expostos.
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I - DOS FATOS
No dia 19/04/2016 Pedro, o querelante, publicou em determinada rede social uma postagem de comemoração de seu aniversário, que ocorreria na noite daquele mesmo dia. Enviou, então, convites para todos os seus contatos referentes à comemoração que seria realizada.
No entanto, Helena, a querelada, sua ex-namorada, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada aos contatos do querelante, soube por meio da publicação do aniversário do mesmo e, por meio do seu computador pessoal, instalado em sua residência publicou na referida rede social uma mensagem no perfil pessoal de querelante, com a vontade e consciência e com intuito de ofendê-lo. A mensagem diz o seguinte: “não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha… ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! Disse ela. Para piorar ainda mais a situação disse: No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo”.
O querelante, que estava em seu apartamento conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de querelada em seu perfil pessoal. Ficou, então, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, tentou disfarçar o constrangimento, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada.
No dia seguinte o querelado procurou a delegacia de polícia especializada na repressão de crimes de informática narrando os fatos acontecidos com os conteúdos impressos da mensagem ofensiva e a página da rede social entregues como provas.
II. DO D IR EI TO :
Portanto, Excelência, é inegável que a querelada, Helena, praticou os crimes de injúria pelo
( artigo 140 CP ) e de difamação ( art. 139 CP ), em concurso formal (CP, art. 70 ). Numa pagina de uma pessoa em uma rede social, estando e evidente a intenção do querelado em júri-lo.
O quere la nte fo i c ha mado de “id iota, b êbado, ir respo nsá ve l e se m ver go nha ” e m s ua
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No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas
ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa
trabalhava teve que chamar ambulância para socorre-lo! ‘’
É importante ressaltar que os crimes ocorreram na Internet, facilita a demais a divulgação da injuria e difamação, sendo imperiosa a incidência da causa de aumento
do art. 141, I II, CP. Assim agindo a querelada HELENA praticou os delitos previstos no artigo 139 e 140, c/c o A r t. 1 41, III, n/ f Art . 70 , todos do CP , razão pela qual
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