Pscologia
Por: Fabricio Augusto Amorim • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.389 Palavras (6 Páginas) • 926 Visualizações
ANALISE DO FILME CLUBE DO IMPERADOR
ALUNOS:
JUSCELINO HONORATO
LUCAS BARBOSA
ALVARO PATRIOTA
FLAVIO ALEXANDRE
ANAPOLIS, 2015
Resumo
O filme se passa em um colégio interno onde o professor Hundert, um homem cheio de princípios éticos, tenta moldar o caráter e a moral de seus alunos, porém tudo estava indo bem, até a chegada repentina de Sedgewick Bell, um aluno indisciplinado e rebelde, filho de um influente senador dos EUA. O professor tenta modificar e moldar esse aluno, e por uma vez acredita que conseguiu. Durante o campeonato de perguntas e respostas que se chamava Júlio Cezar, que servia para escolher o melhor aluno da escola. O professor Hundert vê o interesse de Bell e decide ajuda-lo tomando uma decisão difícil e injusta, eliminar um aluno do torneio para colocar Bell na final. Porém ele se surpreendeu de uma maneira terrível, o decepcionando ao descobrir que Bell estava trapaceando no torneio, mas logo vendo isso o professor decide fazer uma pergunta que não estava nas escolhidas para o torneio, e Bell não consegue acerta-la e acaba perdendo. Com o passar dos anos, e um pouco mas velho, já com filhos, Sedgewick Bell decide fazer um outro torneio Júlio Cezar e convoca toda a turma inclusive o professor Hundert, e de maneira surpreendente Bell trapaceia novamente, porem o professor Hundert percebe e faz outra pergunta, que não estava nas escolhidas para o torneio, e Bell perde novamente. Neste mesmo dia em uma conversa no banheiro Sedgewick Bell declara e confessa toda suas trapaças inclusive a de chegar ao senado ao professor Hundert, mas oque ele não esperava era que o seu filho esta ouvindo tudo; isto prova que o caráter de um homem é o seu destino.
Analise do filme
Sedgewick é filho de um importante senador americano, que o coloca em uma instituição tradicional de ensino americana. Usando de ser filho de uma importante personalidade, Sedgewick é rebelde e mesquinho com todos ao seu redor.
A instituição promove um concurso intitulado “Julio César”, que consiste em avaliar todos os alunos da instituição com provas baseadas no tempo antigo, sendo os três primeiros classificados para uma final cujo vencedor seria premiado com louros. Sedgewick, na ânsia de ganhar o prêmio, trapaceia “colando” as respostas das perguntas do Sr. Hundert, seu professor de História. O professor, mesmo sabendo que o rapaz trapaceou, apenas faz perguntas diferentes a Sedgewick, assim, o Sr. Hundert espera que o filho do senador tenha aprendido algo.
Ocorre que anos depois, Sedgewick quis repetir o mesmo campeonato e convidou todos os seus antigos colegas e o seu antigo professor para uma disputa que são bem recebidos. Porém, no decorrer do campeonato, Hundert descobre que Sedgewick trapaceou mais uma vez. Como no passado, Hundert faz Sedgewick perder, esperando novamente que o filho do Senador absolva valores éticos e morais como primícias em sua formação como ser humano.
Sedgewick era um garoto rebelde e que não tinha muita afetividade com o pai corrupto e acabou tomando para si a figura desequilibrada do pai. Sedgewick não via limites para a “vitória” e estava disposto a trapacear para conquistar seus objetivos, pois para o seu juízo moral era “normal” a busca do sucesso por estes meios.
O Sr. Hundert, o coloca entre os finalistas do concurso - mesmo não tendo conseguido por seus próprios meios – e lhe dá uma questão impossível de ser respondida esperando que o aluno aprenda algo com aquilo. Anos depois, o aluno chama o Sr. Hundert e seus antigos colegas esperando uma revanche. Sr. Hundert desmascara novamente Sedgewick que trapaceou por um ponto eletrônico, o professor posteriormente revela o que aconteceu anos atrás e por que fez aquilo. Hundert quis, por todos estes anos, ensiná-lo que a moral está acima dos deveres e obrigações e que a sua desonestidade faz parte dos seus preceitos morais.
Segundo Kohlberg, Sedgewick tomou a decisão de trapacear em ambas as provas pela sua fragilidade moral perante seu juízo estando ele em um baixo estágio moral.
3-A) Em todo juízo e ação moral é um pouco peculiar, é fato que a cultura influência e muito no carácter de cada personagem, principalmente no caso de Bell que sua cultura e sua formação foi um pouco conturbado e de forma bastante clara que Bell tem uma formação heterônoma. O aluno teve grandes problemas e mesmo depois de crescer, se tornar um adulto continuou tendo problemas inclusive com seus filhos. Já os demais alunos tem um caráter e juízo e ação moral mais correto e ético, mesmo depois de adultos continuaram com seu caráter digno e ético. No caso do professor Handert, teve grandes problemas em sua infância, mais decidiu ter uma moral digna é claro é explicitamente claro que a cultura e sua formação influencia muitas pessoas, porém não são todas.
B) Sim, pois a evolução moral do individuo em sociedade e decorrente de processos culturais e temporais em que o mesmo e submetido. Portanto o desenvolvimento da moral autônoma em alguns personagens é deficiente como visto em Bell, que mesmo ao decorrer dos anos enciste em burlar conceitos morais que são primícias na convivência na sociedade (Ante desportismo e a crença da corrupção como algo normal).
C – Segundo Shweder e Tappan e outros estudiosos na área, o culturalismo interfere profundamente na construção da moralidade, na construção também do “eu” (self), e vemos isso nos personagens do filme clube do imperador, onde os demais alunos da sala do professor Hundert, tenham tido uma cultura e formação um pouco diferenciada de Bell com mais afeto e atenção. Por mais que alguns não tenham tido grande prosperidade financeira, a grande maioria deles ou talvez todos, se tornaram pessoas de uma boa moral e caráter. Já Bell filho de um influente senador, criado sem o mínimo afeto, carinho e atenção, se volta através da rebeldia e trapaças, talvez por ter vivido experiências desagradáveis no passado, Bell se volta dessa maneira.
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