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Psicologia

Por:   •  21/6/2015  •  Resenha  •  2.498 Palavras (10 Páginas)  •  949 Visualizações

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Resumo Av2 Psicologia

Família, psicologia do desenvolvimento e personalidade.

Rede social de proteção pautada no vínculo e nas relações sociais e afetivas. Nos dias de hoje não há mais um "modelo-referência" de família e por isso, não nos cabe mais falar de família estruturada ou família desestruturada, pois além de ser equívoco conceitual, está atravessado por elementos ideológicos que ainda concebem a trilogia pai/mãe/filho como uma "estrutura" ideal. Falar em "estrutura" é evocar este "modelo-referência" único. E sabemos que a questão da família gira em torno de um núcleo capaz de amar, acolher e propiciar o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente. Seja este núcleo composto por duas mulheres, dois homens ou um homem e uma mulher.

A família está em íntimo diálogo com a sociedade que lhe impõe uma cultura e ideologia particulares, bem como recebe dela influências específicas. No Brasil um dos principais modelos, que influenciam até hoje os comportamentos familiares, é o da "Família Patriarcal", trata-se de um conceito cujo o "pai" ocupa a centralidade e também é um tipo de família que abriga em seu seio todos os agregados, tem referência com o modelo senhorial e os clãs parentais. Na contemporaneidade, as relações de um casal se fundamentam, basicamente, no valor que agregam ao projeto de vida de ambos.

A complexidade tratada nas varas de família exige uma abordagem multidisciplinar para que os casos possam ser solucionados e levados a julgamento judicial nas situações que podem causar risco de dano psicológico e tem por objetivo a Realização da avaliação psicológica dos impactos que o processo litigioso de separação dos pais em face dos filhos, levando sempre em consideração o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.

A psicologia, ao participar do diálogo inter/multi/transdisciplinar, tem reconstruído as fronteiras de sua identidade, pois, no contato com saberes diversos, revela sua característica: a complexidade epistemológica e metodológica;

A formulação de laudos e pareceres quando envolvem crianças estão relacionadas em alguns casos à Psicologia do desenvolvimento. A Psicologia do Desenvolvimento é uma disciplina básica dentro da Psicologia, pois nos permite conhecer e trabalhar tanto com as crianças, quanto com os adolescentes e com os adultos.

Ao longo da vida, as histórias inter-relacionais de apego do indivíduo evoluem, desde as primeiras relações de apego do bebê.

O desenvolvimento humano deve ser entendido como uma globalidade. Todas as teorias do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que existem quatro aspectos indissociados no qual inclui-se: aspecto físico-motor, aspecto intelectual, aspecto afetivo-emocional e aspecto-social.

Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer características comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos. Estudar o desenvolvimento humano significa descobrir que ele é atravessado pela interação de vários fatores indissociados e em permanente interação. O desenvolvimento humano, em íntimo diálogo com a formação da personalidade, está pautado no princípio da dinamicidade. Em consequência podemos afirmar que a personalidade é também um conceito dinâmico. Os vários elementos interagem, combinando-se e produzindo novos e originais efeitos.

A adolescência é considerada um período crítico do desenvolvimento, segundo Erikson, poque nela ocorrem rápidas alterações maturacionais, transformações físicas, sexuais, cognitivas e morais.

O termo personalidade surge a partir da palavra "persona" que caracterizava a máscara usada pelos atores no antigo teatro grego e que representava os seus personagens. Podemos dizer, de maneira pouco profunda, mas sem perder o rigor conceitual que personalidade são papéis sociais desempenhados pela pessoa e conjunto de características únicas. Já a subjetividade é algo singular mas que é atravessada por muitos elementos da sociedade e da cultura.

Psicologia: questões éticas e diálogo com o campo jurídico.

A relação entre os saberes construídos pela Psicologia e pelo Direito é antiga. Quantos aos aspectos históricos da inserção da Psicologia junto ao Direito podemos dizer que a relação surgiu a partir da avaliação: da fidedignidade dos testemunhos.

O Psicólogo, perante os outros profissionais e em seu relacionamento com eles, se empenhará por manter os conceitos e os padrões de sua profissão. O Psicólogo da área jurídica deve transcender as solicitações do mundo jurídico. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas, estabelecendo uma relação de complementaridade entre direito e psicologia.

A PRINCIPAL FUNÇÃO DO PSICÓLOGO JUNTO AO SISTEMA CARCERÁRIO DIZ RESPEITO À INCLUSÃO DO PRESO E/OU PRESA À SOCIEDADE, NOS MAIS DIVERSOS ASPECTOS, DANDO ESPECIAL DESSTAQUE À DESINSTITUICIONALIZAÇÃO.

Infância e Juventude e atuação do psicólogo.

Promulgado há vinte anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente implementa medidas para a garantia e proteção dos direitos de crianças e adolescentes. Este estudo buscou descrever a percepção dos psicólogos em relação a ele. Foram entrevistados sete psicólogos da Região do Grande ABC/SP que já exerciam a profissão antes de 1990, a fim de se identificar possíveis alterações em sua atuação a partir da promulgação do estatuto. A análise das informações coletadas foi feita a partir de duas categorias: a) percepção dos psicólogos sobre o ECA; e b) sua utilização. Os resultados indicaram modificações na atuação dos profissionais a partir da implementação do ECA, reconhecendo-o como um instrumento regulador e que assegura direitos e proteção à criança e o adolescente. Observou-se que o estatuto influenciou qualitativamente o modelo de atendimento, uma vez que redimensiona o caráter puramente individual do desenvolvimento, configurando-se como uma concepção mais voltada para a complexidade dos elementos que constituem o indivíduo.

Na visão do Estatuto, o Estado deve buscar o trabalho com o ambiente familiar, procurando restaurar a autoridade dos pais e garantir a cidadania dos assistidos, articulando os recursos públicos e comunitários.

Leitura fundamental para a prova.

O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

Em julho de 1990, foi promulgada a lei nº 8.069, denominada ECA, esse estatuto, vem a garantir que "nenhuma criança ou adolescente seja objeto de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A legislação que trata do bem-estar da criança e do adolescente "envolve muito mais do que valores humanitários consensuais".

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