Pós-graduação em Direito Público: Constitucional Administrativo e Tributário
Por: Ana Paula • 17/12/2020 • Resenha • 870 Palavras (4 Páginas) • 194 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional,
Administrativo e Tributário
Resenha do Artigo: “Debatendo a Expropriação do
Petróleo Mexicano”
Aluno: Ana Paula Hargreaves Calabria Atalla
Trabalho da disciplina: Intervenções do
Estado na propriedade e no Domínio Econômico
Tutor: Prof.: José M. P. Madeira
Campo Grande/MS
2020
Resenha do Artigo: “Debatendo a Expropriação do Petróleo Mexicano”
REFERÊNCIA: JONES, Geoffre y. WADHWANI, Daniel R. Debatendo a Expropria ção do Petróleo Mexicano. In: Harvard Business School, 17 de junho de 2005.
Introdução
O estudo de caso proposto em Harvard relata que o presidente do México, Lázaro Cardenas, em março de 1938, expropriou os ativos de empresas petrolíferas estrangeiras estabelecidas no país. Sua alegação era que havia sido forçado a agir daquela maneira em nome da “defesa da soberania nacional.”
Resumo
No dia 18 de março de 1938, ocorreu uma disputa trabalhista entre empregados do petróleo e seus empregadores multinacionais que envolveu o conselho de arbitragem do governo e, em seguida, o Supremo Tribunal mexicano, ocasionada pelo presidente mexicano Lázaro Cárdenas que anunciou a expropriação dos ativos das empresas de petróleo estrangeiras em operação no país.
No início, os produtores recém instalados no país receberam um generoso apoio além dos direitos de propriedades amplificados pelo governo anterior. Com a queda do ditador Porfírio Diaz, o novo governo decidiu acabar com as regalias permitidas até então, e tentou impor sua soberania sobre o subsolo e os minerais contidos nele, como a nova Constituição Mexicana previa. Desagradando assim, as empresas multinacionais que passaram a discutir sobre a questão da propriedade mais veementemente e também sobre o impasse da tributação.
Por outro lado, nas relações entre empresa-estado, os trabalhadores dos campos petrolíferos com base na lei mexicana, criada por volta de 1920, garantia aos empregados o direito de se organizarem e negociarem coletivamente. Sendo assim, se opuseram às disparidades de remuneração, às condições de trabalho e às habitações na empresas.
Paralelamente, a economia mexicana afundava diante de tal impasse e mesmo com a decisão do Supremo Tribunal do país que atendia as demandas sindicais, as empresas se recusavam a cumpri-las, obrigando o atual presidente da época, Lázaro Cárdenas, sob a Lei da Expropriação do México, no ano de 1938, a tomar a propriedade privada em caso da necessidade pública, com devida compensação financeira.
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