RELATÓRIO SOBRE O CASO DO MÉDICO JAIME GOLD: ACUSAÇÃO
Por: Gabriel Borges • 7/5/2020 • Resenha • 657 Palavras (3 Páginas) • 157 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ FAG
CARLOS DANIEL DE SOUZA FERREIRA
GABRIEL FERREIRA BORGES
JULIANO A. ZANETTIN
MYLENA DIAS DA ROCHA
WELLINGTON BRANDÃO
RELATÓRIO SOBRE O CASO DO MÉDICO JAIME GOLD: ACUSAÇÃO
CASCAVEL
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ FAG
CARLOS DANIEL DE SOUZA FERREIRA
GABRIEL FERREIRA BORGES
JULIANO A. ZANETTIN
MYLENA DIAS DA ROCHA
WELLINGTON BRANDÃO
RELATÓRIO SOBRE O CASO DO MÉDICO JAIME GOLD: ACUSAÇÃO
Trabalho apresentado como requisito parcial de nota da disciplina de Sociologia, do curso de Direito, do Centro Universitário FAG.
Profº Orientador: Jovane dos Santos
CASCAVEL
2017
Segundo Weber, os homens fazem suas escolhas conscientemente dentro da sociedade, ou seja, os dois menores estavam cientes que era um ato ilícito e mesmo sabendo que teriam consequências se fossem pegos, os mesmos agiram sem hesitar.
O crime meio, o homicídio, não era necessário para a pratica do roubo, quando o objetivo era somente a bicicleta, então, pode-se excluir a considerada ação social com relação ao fim, outra ideia central de Weber.
Os menores também mencionaram uma suposta reação do médico, quando o mesmo foi abordado. Porém, não há provas sobre essa reação. E mesmo que tenha existido, ela não foi nociva (o médico só se pôs a frente de seu patrimônio), tornando a ação do menor de 16 anos, altamente equivocada e desnecessária. Ação da qual o mesmo não hesitou, desferindo diversos golpes de faca na vitima, no total de 4 golpes, dos quais foram fatais, confirmando mais uma vez a consciência dos mesmos no que estavam fazendo.
Weber também acredita que o meio onde o individuo convive interfere em suas ações e determina os rumos futuros. Porém, o menor de 15 anos não convivia em um meio hostil, então não pode ser considerado como motivo. Podemos concluir isso com a atitude de sua mãe, uma vez que a mesma foi quem o denunciou, além de tê-lo expulsado de casa, devido ao seu envolvimento com outros crimes, os quais o próprio menor confessou ter participado: “No caso do médico, o adolescente de 15 anos afirmou à policia que foi a segunda vez que a dupla saiu para roubar e a primeira vez que ele participou de um assalto com faca”.
O menor de 16 anos, nega ter cometido o homicídio, porém seu comparsa e diversas testemunhas reconheceram o mesmo como autor das facadas: “Há testemunha, imagem e a confissão do segundo adolescente”, a testemunha destacou com ênfase: “tive visão perfeita de quem estava conduzindo a bicicleta”.
O acusado de ter desferidos as facadas, frequentava a escola e tinha boas notas, mas, em 2012, discutiu com um professor e não voltou mais.
Averiguando o passado dos mesmos, pode-se constatar que cada um deles, apesar da pouca idade, têm 15 passagens por delitos diversos, sem nenhuma internação para ambos.
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