RELATÓRIO DE PUBLICIDADE ENGANOSA – MONSANTO

O presente relatório acerca de publicidade enganosa analisará propaganda veiculada pela Multinacional Monsanto no ano de 2005. A propaganda, inobstante não ser atual, advém de interesse sobre o tema adquirido ao assistir ao documentário “O mundo segundo a Monsanto”, onde inúmeras questões contrevertidas acerca da análise da utilização dos trângenicos são demonstradas, bem como os parcos estudos sobre os impactos causado por tais químicos na terra e no homem.

Dentre as questões trazidas pelo referido documentário, uma delas é justamente a utilização de propaganda enganosa a fim de ludibriar o futuro consumidor. Ou seja, a empresa se utiliza de sua influência política em diversos países, consoante demonstrado no documentário, a fim de que sejam aprovados seus produtos, sem que a as agencias reguladoras detentoras da competência para aprová-los, ou não, realizem estudos aprofundados acerca das substâncias químicas utilizadas, e as diversas consequências passíveis de ser originadas decorrentes disso.

A propaganda enganosa, neste sentido, é fundamental para o convencimento das massas para aquisição do produto, o demonstrando como sendo extramamente seguro e que permite um plantio extremamente eficiente, jamais alcançado sem a utilização dos transgênicos. É um verdadeiro milagre para os agricultores, principalmente de soja, sabendo-se que taxa de aproveitamento do plantio com a utilização do transgênicos será muito superior da normalmente obtida.

O grande problema é que a questão assume dimensão mundial, sendo a Monsanto a maior fabricante de produtos transgenicos, e semelhanetes, atualmente, sem que se tenham realizados estudos de segurança prévios a alocação do produto no mercado.

Assim, não sendo a propaganda enganosa o maior de todos os problemas e escândalos que cercam a empresa, visto que a influência política da empresa é extramamente grande, o seu papel é claramente importantíssimo para toda a comercialização e divulgação da marca.

Nesta propaganda há informações sobre a utilização desse método de plantio, onde é anunciado que a lei autoriza o plantio da soja transgênica para uso próprio no ano corrente de 2004/2005. Em seguida é anunciado que a soja transgênica protege o meio ambiente através do plantio direto e menor uso de herbicidas.

Mais que isso, a empresa associou os seus produtos com a proteção do meio ambiente, divulgando informação inverídicas.

A propaganda se torna de todo inverídica conquanto os benefícios nela divlugados não são sequer unânimes no meio científico. Além disso, não se adverte acerca dos malefícios da utilização de agrotóxicos de qualquer espécie, muito menos acerca daquele associado à soja transgênica.

Assim, a falta de informações sólidas e verídicas, obtidas através de inúmeros estudos que sejam verdadeiramente conclusivos acerca desta utiização química, é evidente, além de toda apelação emocional/sentimental demonstrada com a melhora qualidade de vida advinda do uso dos produtos fabricados pela empresa.

É claro, portanto, que a publicidade realizada pela empresa é enganosa, afrontando as disposições dos arts. 30 e 31, bem como aquelas dos arts. 8º, 9º 10 do CDC.

Inobstante,