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RESUMOS DOS CAPÍTULOS DOIS E TRÊS DO LIVRO MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL

Por:   •  3/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  302 Visualizações

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RESUMOS DOS CAPÍTULOS DOIS E TRÊS DO LIVRO MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo:

Atlas, pp. 26-48.

Palavras-chave: Método; pesquisa; direito.

Tendo em conta a existência de um enorme número de métodos de pesquisas sociais, o autor classifica assim, dois grupos diferentes. No primeiro grupo, se destacam os métodos que tem por objetivo, esclarecer as bases lógicas das investigações científicas, dos fatos da natureza e da sociedade. Cada um dos citados entrelaçados à correntes filosóficas. A utilização destes depende de diversos fatores: dos recursos, do nível de estudo, da natureza do objeto e da base filosófica. No método dedutivo, há o objetivo de confirmar a hipótese, o que parte de uma verdade já conhecida ao que ainda não é conhecido. É, digamos, o método que passa do geral para o particular, usa o raciocínio dedutivo formado a partir de duas premissas. Relaciona-se então, este método com a razão, onde se tem como princípio o verdadeiro. No método indutivo, o ensejo é oposto ao já apresentado, onde então, se parte de casos iguais ou semelhantes e procura-se a lei geral, está relacionado ao empirismo, o qual o conhecimento se fundamenta na experiência. No método hipotético-dedutivo há a apresentação do seguinte método: problema – conjecturas – dedução de conseqüências analisadas – falseamento – corroboração. No proposto, se procuram evidências empíricas para anular as hipóteses, se relacionando ao neopositivismo. Já o método dialético é tido como um método de interpretação da materialidade do mundo, onde tem por objetivo a mudança da realidade, onde enfatiza as mudanças qualitativas. O método fenomenológico relaciona-se a fenomenologia, e nele, há a busca da essência das coisas, valorizando a vivência e a experiência, procurando explicar o fenômeno propriamente dito, a mesma parte então, do cotidiano e compreensão do modo de viver das pessoas. Destacam-se na sequência os métodos que indicam o meio técnico do estudo da investigação, meios que garantem a precisão e objetividade do estudo dos fatos sociais, e dentre estes, analisa o método experimental, que se caracteriza por submeter os objetos de um estudo à influência de variáveis, onde busca verificar os efeitos desta intervenção. Após, da ênfase ao método observacional, que parte da observação de algo que aconteceu/acontece, e que também se caracteriza pela coleta de dados sem influenciar os eventos. Seguindo, chega-se ao método comparativo, que objetiva o estudo de indivíduos, grupos sociais, classes, fenômenos ou fatos, tendo como propósito mostrar a diferença entres estes fatores. Há também o método estatístico, que aplica a teoria da estatística ou probabilidade, observa-se que não é um método que proporciona um alto grau de acerto ou precisão. Na sequência, o método clinico, onde há o contato pessoa e convívio entre o indivíduo e o pesquisador, método este que se apoia nos casos individuais. E por fim, há o método monográfico, que segue o princípio de que o estudo aprofundado de um caso pode ser representativo à muitos outros.

Após discorrer sobre os diversos métodos, o autor desenvolve seu raciocínio acerca da teoria e dos quadros de referência. Por mais que admita que a teoria tenha um conceito muito abstrato de divergente, ele a define como um conjunto de hipóteses que formam um sistema dedutivo. Inicia sua fala sobre os quadros de referência pelo funcionalismo, sendo este um aspecto que admite que toda atividade social e cultural é funcional e essencial,onde enfatiza as relações de diversos componentes de uma cultura. Segue então, discorrendo sobre o estruturalismo, que se define como uma corrente de pensamento que recorre a uma noção de estrutura para embasar a sociedade, e para essa vertente ser considerada válida, é preciso que haja um esquema, no qual qualquer modificação acarrete na modificação do todo. Seguindo assim para o aspecto compreensivo, o qual tem um sentido subjetivo da ação, e reconhece como imparcial quem a observa. Finalizando então o segundo capítulo, fala sobre a etnometodologia de Harold, que tem como enfoque a análise das crenças e do comportamento do senso comum como o integrante de todo o comportamento social, se assemelha a fenomenologia intrinsecamente quando afirma que as influências das descrições científicas deformam a análise.

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