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Redação Instrumental

Por:   •  8/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  1.491 Visualizações

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Web 5

No dia 09/02/15, Iolanda Araújo Nogueira, 72 anos, aposentada, portadora de doença degenerativa, passou por momentos de humilhação e desrespeito quando dirigiu-se à agência  do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) na cidade de Pelotas.

Mesmo com idade avançada, a Srª Iolanda contou que enfrentou uma longa fila por mais de 1h30min, tempo muito superior ao permitido pela legislação, além de ter  sido negado o atendimento preferencial a que tinha direito.

Sem reclamar das primeiras irregularidades a que tinha sido submetida, ela assou mal.

Com muita educação pediu a uma senhorita que portava um crachá da instituição, que se identificou como estagiária do banco, a indicação de um banheiro que pudesse usar, pois estava numa situação quase incontrolável.

A moça, sem mostrar preocupação com a situação da cliente, apenas informou que o único banheiro disponível era para funcionários do banco, já que o destinado à pessoas estranhas passava por reformas para impressionar aos clientes.

Sentindo fortes dores abdominais, a Srª Iolanda, quase chorando, pediu para falar com a gerente que, sem esboçar qualquer sinal de compaixão, prometeu que cederia o banheiro dos funcionários assim que dispusesse de uma funcionária que pudesse acompanhá-la .

O tempo passou e nada de aparecer alguém para socorrer a cliente, que nessa hora já demonstrava pavor com a situação. Percebendo que não havia nenhum movimento para resolver o problema, pediu ao segurança da agência o número de telefone da ouvidoria do banco para que pudesse reclamar; mais uma tentativa em vão: o segurança também não lhe deu atenção.

Diante da situação resolveu ligar para o 190. Para sua surpresa, ao relatar a situação ao atendente, teve, sem explicações, a ligação interrompida.

Quando chegou sua vez de ser atendida pelo caixa do banco, a funcionária chegou para encaminhá-la ao banheiro. Ela teve que perder o lugar na fila para fazer suas necessidades.

Inconformada com tudo que havia acontecido, ao sair da agência, a Srª Iolanda fez um boletim de ocorrência relatando o constrangimento, humilhação e desrespeito à sua dignidade. Nem mesmo os mínimos direitos garantidos por lei foram observados pela empresa.

Para atestar o ocorrido, ela contou com a ajuda e testemunho de Hilda Thomás dos Santos, outra cliente do banco, que também presenciou toda situação.

Quando indagada, Matilde Correa, gerente da agência Banrisul, declarou que a situação foi criada pela impaciência da cliente, pois a empresa estava com um problema mais grave que o dela: o sistema de ar condicionado apresentava falhas.

Pela situação apresentada, a Srª Iolanda sente-se no direito de receber indenização por danos morais.

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