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Relatório " Dilema das Redes"

Por:   •  30/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  1.122 Visualizações

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RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO “O DILEMA DAS REDES”

Acadêmica: Aline da Silva Lima

Matricula: 17101109  

 O documentário O Dilema das Redes, original da Netflix consegue ser tão assustador e verdadeiro quando Privacidade Hackeada. A criação de mecanismos que geram dependência psicológicas em seus usuários e se tornado algo essenciais para a vida moderna. A produção da obra é composta por depoimentos de especialistas em mídias digitais de diversas áreas, ex-funcionários de empresas gigantescas de tecnologia que admitiram  que o trabalho que desempenharam durante tantos anos é extremamente nocivo para a saúde mental de seus usuários – seria esse um exemplo de arrependimento semelhante aos dos colaboradores do Projeto Manhattan? - e  ainda uma família fictícia subjugada pela manipulação e vício gerados pelos algoritmos das plataformas digitais. Bastante didático, o documentário é uma boa porta de entrada para entender a complexidade do assunto que atinte as diferente esferas da sociedade.

A principio, o documentário nós apresentas a ex-diretores, engenheiros e até presidentes de redes sociais como Instagram, Facebook, Pinteres, Google e Twitter. Tudo para nos contar que inicialmente criaram as redes como a intenção de se tornar algo útil para a sociedade, e como o algoritmo trabalha para que cada vez ele conheça melhor o usuário, atendendo e adequando-se as suas necessidade, tornando essas ferramentas algo gigantesco, capaz de conectar o mundo com apenas um clique no botão do mouse ou na tela do celular, um mundo conectado, o futuro brilhante para a humanidade. A essas pessoas nunca passou pela cabeça que o seus incríveis projetos seriam capazes de tornassem nocivos para seus consumidores, “só usamos usuário para drogas ou redes sociais, para o resto usamos clientes”. Isso me deixou realmente pensativa no quanto estamos viciados na satisfação que as redes sociais nós proporciona e em como alimentamos voluntariamente os algoritmos com nossas informações, cada vez mais precisas sobre interesses, gostos, localizações, planos, e etc. Os aplicativos é capaz de conhecer melhor a nós do que nossos próprios familiares e até pode conhecer melhor que a nós mesmo.

Em determinado trecho do documentário Tristan Harris foca em um ponto, que é bem abordado durante boa parte do documentário: nossa incapacidade de lidar com aquilo que não nos agrada. Segundo ele, "estamos treinando e condicionando uma geração inteira de pessoas que, quando se sentem desconfortáveis, solitárias ou com medo, usam 'chupetas digitais' para se acalmar e isso vai atrofiando nossa habilidade de lidar com as coisas". Essas ferramentas estão diretamente ligadas ao aumento exponencial do suicídio entre jovens, em especifico os do sexo feminino, o documentário deixa claro que as criação das redes sociais são extremamente influentes em deteriorar o psicológico de seus usuários. Sendo ainda conhecida com uma terra sem lei, na internet você encontra pessoas destilando ódio gratuitamente sem se importar se estar ou não machucando alguém do outro lado do monitor, ataques de cunho machistas, racistas, homofóbicos e xenofílicos é encontrado diariamente nessas plataformas e seus colaboradores não se esforçam o suficiente para suplantar o problema.

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