Relaxamento Prisão em Flagrante
Por: Marcos Batista • 5/9/2023 • Trabalho acadêmico • 433 Palavras (2 Páginas) • 64 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE
JOSÉ ALVES, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF,
residente e domiciliado, por sua advogada que esta subscreve, respeitosamente vem
perante Vossa Excelência, para requerer o RELAXAMENTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE com fulcro nos arts. 5º, LXV da Constituição Federal e art. 310, inciso I
do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I DOS FATOS
O Requerente foi preso em flagrante acusado de ter praticado o
crime previsto no art. 306 da Lei 9.503/97.
Foi ainda, compelido a realizar o teste do bafômetro sendo-lhe
negado o auto de prisão em flagrante, o direito de ser acompanhado por advogado e de
comunicar-se com sua família.
Dois dias se passaram desde a lavratura da prisão em flagrante e,
até o presente momento tal fato não foi comunicado ao Juiz competente, nem à Defensoria
Pública.
II DO DIREITO
2.1 Da prova ilícita.
O Requerente foi forçado a realizar o teste do bafômetro violando
o seu direito de não produzir prova contra si, conforme art. 5º, LXIII da Constituição
Federal e art. 8º, 2, “g” do Decreto 678/92.
Trata-se, contudo, de prova ilícita, uma vez que o mesmo foi
compelido a realizá-la, como consta no art. 157 do Código de Processo Penal, e art. 5º
LVI da Constituição Federal, devendo assim, ser desentranhada.
2.2 Do direito ao acompanhamento por advogado e contato com a família.
A autoridade policial negou ao Requerente o direito de ser
entrevistado por advogado, infringindo assim os art. 306, §1º do Código de Processo
Penal, 7º, incs III da Lei 8.906/94 e art. 5º, LXIII da Constituição Federal, bem como não
expediu cópia dos autos à Defensoria Pública.
2.3 Da ausência de comunicação ao Juiz e a Defensoria Pública.
Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, a autoridade
policial teria um prazo de 24 horas para apresentar o auto de prisão em flagrante, bem
como o Requerente ao Juiz competente e informar à Defensoria Pública, violando os
artigos 306, §1º do Código de Processo Penal e art. 5º, LXII da Constituição Federal.
Contudo, a referida prisão
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