Resenha crítica

Introdução

A Filosofia

Resenha sobre os documentários:

Aprisionados por promessas

Método APAC – Sistema Prisional

Universidade Cândido Mendes

Turma: 11301

Larissa da Costa dos Santos

  O documentário Aprisionados por promessas retrata a realidade de trabalhadores rurais, enganados por supostos donos de fazenda, que tentam retirar seu sustento com analogia à escravidão.

  Estes trabalhadores, que antes desiludidos com o pouco que ganhavam, agora representam uma pequena parte da população em que ano após ano se vê nesta mesma situação. O documentário busca retratar especialmente a região norte, nordeste e centro-oeste do país, onde é possível se deparar com esse serviço forçado com mais frequência. Infelizmente, por muitas vezes, com medo de ter-lhes a vida retirada, se submetem as ordens do chefe de acampamento e não fazem denúncias ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e/ou a polícia federal.

  Contudo, além da mão-de-obra barata, são obrigados a conviverem em locais sem estrutura para que hábitos de higiene e de cozimento dos alimentos sejam feitos da maneira adequada. Dividem cama, roupas e objetos com os demais serventes, e a água utilizada para consumo não possui meios para filtrá-la, é retirada do rio e diretamente servida aos trabalhadores. Por dias também são obrigados a trabalhar em meio à fome.

  Uma vida indigna, onde os olhos populares não alcançam. Cada dia uma nova chance para que sejam encontrados e encaminhados ao seu lugar de origem, mas o que falta é uma maior flexibilização dentro do país para expor que este tipo de trabalho ainda existe. As autoridades competentes possuem um contingente ínfimo ao que se poderia comparar caso pudesse contar com outros meios de reparar esta falha.

  O documentário Método APAC- Sistema Prisional aborda um tema, muito discutido atualmente, que seria a alternativa na reforma carcerária.

  Criado em 2001, no município de Franca – interior de São Paulo, e logo depois estabelecido pelo TJ-MG em Itaúna – interior de Minas Gerais, o programa busca a ressocialização e humanização tanto no sistema prisional quanto no agente preso.

  O projeto consta com instalações próprias, construídas com auxílio popular, e possui uma viabilização da execução penal com meios não convencionais. Trata da questão de adequar e remodelar o cidadão privado de liberdade através do resgate de valores morais e o sentimentalismo, para que estes consigam enxergar a situação em que se enquadram. Portanto, com apoio de ONG’S, instituições religiosas e de cada detento com o seu próximo, também é possível encontrar voluntários do entorno para auxiliar no progresso, e desta forma conseguiram transformar a realidade encontrada naquele local anteriormente.

  Aparentemente assemelha-se ao regime tradicional, mas consta com algumas alterações que vieram a dar um resultado positivo, tais são: cela para no máximo duas pessoas, auxílio na educação – tanto profissional quanto escolar, manifestação religiosa, acompanhamento com psicólogo em reuniões de grupo, apoio familiar – os presos necessitam ter contato com a família para que seja feita uma análise melhor, e uma estrutura razoável para criação de debates e atividades. Os alimentos são plantados e cultivados, e a limpeza de todo conjunto é realizado também por eles.