Resenha do Livro A Luta pelo Direito de Rudolf Von Ihering
Por: Larissa Veiga Costa • 11/3/2019 • Relatório de pesquisa • 515 Palavras (3 Páginas) • 470 Visualizações
Resenha do Livro: A Luta pelo Direito
O livro “A Luta pelo Direto” de Rudolf Von Ihering tem o tema principal a necessidade dos esforços individuais para um alcance da paz que o direito preza.
O seu desenvolvimento não usa somente o âmbito teórico, mas também usa a pratica dele com alguns exemplos que o próprio autor expõem em seu livro. Mostrando que o direito é uma constante luta para conseguir a paz, onde acabamos tendo o sentido do poder do Estado e do caráter pessoal do indivíduo.
No início do livro percebemos que o autor tem contrapõem sobre os pensamentos de Savigny e Puchta que acreditam que o direito se devolvia sem dificuldade e que não era necessário lutar. Porém para Ihering, seu pensamento tem em vista à certeza que o direito se desenvolve somente lutando e que não devemos nos lamentar por lutar por esse direito e para a sua formação.
Depois percebemos que o interesse na luta pelo Direito é evidenciado para que a pessoa pode querer ou não lutar pelo direito e que essa decisão exige um sacrifício, ou seja, sacrificará o direito à paz ou a paz ao direito. Assim o autor menciona: “Resistir à injustiça é um dever do indivíduo para consigo mesmo, porque é um preceito da existência moral” página 27. Iniciando – se uma temática moral, mostrando o interesse do indivíduo e uma dinâmica da sociedade com o sentimento jurídico dos Estados tornando - se mais forte na medida em que a violação dos direitos ameaça suas condições existenciais, mas para o autor só se conhece verdadeiramente o direito quando se experimenta a dor da injustiça.
Assim quando entra o direito abstrato e concreto torna-se ainda mais estreito, pois aquele que defende o seu direito individual de certa forma defende também todo o direito em sentido amplo. Rudolf afirma que para o manter o direito e a Justiça num país, não basta apenas que os juízes e a polícia trabalhem duramente, é preciso também que o coletivo lute contra a injustiça. Aqui temos também a luta pelo direito na esfera social relaciona ao direito objetivo e o subjetivo, aquele que o direito como norma jurídica tem como privilégio para um indivíduo fazer valer o direito sobre seus interesses individuais.
Em seu último capítulo temos uma comparação do direito alemão, romano e a luta pelo direito. Para ele os romanos tinham um sentimento do direito justo, onde as punições não visavam apenas o valor monetário, mas a moral do cidadão condenado. Já no direito atual, tudo se resume na conversão do direito em dinheiro, e este direito é considerado pelo autor como perdido, mas nem por isso deve-se abandoná-lo.
Contudo Rudolf tem como fim, despertar nos indivíduos a busca dos seus direitos e que isso é uma luta constante não somente para o indivíduo, mas para uma nação inteira.
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