Resenho do filme crash no limite
Por: cheiyene • 20/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 447 Palavras (2 Páginas) • 664 Visualizações
RESENHA DO FILME CRASH NO LIMITE
Crash no limite é um filme que tem em sua essência cenas do cotidiano americano. Com duração de 112 minutos o filme mostra o drama vivenciado pelos personagens que mistura uma série de fatos como intolerância, racismo, ódio, angustia, com momentos conflituosos onde as culturas estão em lados distintos e a comunicação entre as pessoas tornam-se turbulenta, as quais nos faz pensar como vivemos e negligenciamos a nossa realidade.
Em cenas que se interligam, ou seja, um personagem continua a história do outro. Começando pelo preconceito contra um árabe por parte do vendedor
aborda temas como o etnocentrismo, relativismo, vergonha social, o reconhecimento negado em outros, mostrando o abuso do poder de um policial, o preconceito
No decorrer do filme as cenas são interligadas, ou seja, um personagem completa a história do outro, em diferentes ambientes que evidenciam a diversidade cultural e étnica.
Em duas cenas
Logo no início do filme fica clara a questão do etnocentrismo. Podemos identificar na cena em que pai e filha vão até uma loja de armamentos a fim de comprar uma arma para proteção de sua loja, e diante do questionamento do vendedor de qual munição iriam levar, pai e filha mantém entre si um diálogo em outra língua, sendo interrompidos pelo vendedor que lhes tratam como terroristas e refere-se ao pai como Ozama, em seguida o pai se revolta e pede que seja tratado como cidadão americano com direitos iguais ao dele, o vendedor assim continua insinuado de forma generalizada que o povo ao qual eles pertenciam era todos terroristas, citado o acontecimento de 11 de setembro bem como os massacres cometidos por eles. De maneira agressiva o vendedor chama o segurança e pede que retire o pai da loja, ficando apenas a filha que continua a conversa pedindo que devolva o dinheiro ou dê a munição que sirva para a arma e saí logo em seguida da loja com arma e a munição.
Podemos citar também outra cena onde é evidente o etnocentrismo,
não sabendo o vendedor que ele na verdade era persa e não árabe, logo em seguida o vendedor de arma tem mais uma vez uma atitude etnocêntrica julgando o pai persa de terrorista onde fala “eu não estou jogando aviões nos seus prédios nem incinero seus amigos”, com isso o vendedor de armas julga os árabes em geral de serem terroristas o que de forma alguma poderíamos fazer pois nem todos são terroristas. O que realmente fica claro é a falta de compreensão nos diálogos entre o vendedor de armas o pai persa e a filha
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