Resumo "O Caso dos Exploradores de Caverna"

Resumo de “O Caso dos Exploradores de Caverna”

A história do livro se passa em Newgarth no ano 4.300, e mostra o julgamento de 4 homens acusados de homicídio doloso que. Em primeira instância eles foram julgados culpados e condenados à pena de morte, pena que é prevista pela lei. Porém o júri e o juiz responsáveis pelo julgamento, pediram ao chefe do Poder Executivo para que a pena fosse comutada. Então na segunda foram julgados por cinco juízes, que votam baseados em suas diferentes opiniões apresentando variados argumentos.

A votação começa com Truepenny, que apresenta a história dos acusados. Cinco integrantes de uma associação de exploradores de cavernas amadores vão para mais uma de suas explorações. Após adentrarem a um deslizamento acaba trancando a entrada, e eles ficam presos lá dentro. Após vários dias de trabalho para desobstruir a porta da caverna, ocorrendo até a morte de dez trabalhadores, os exploradores conseguiram contato com o lado de fora. Eles avisaram que não possuíam mais comida, e apresentaram que cogitavam matar e consumir um de seus companheiros para a sobrevivência do resto. Então, o líder do lá exploradores Roger Whetmore, que havia apresentado a ideia, propôs que decidissem na sorte quem iria ser morto, através de um par de dados que ele possuía. Todos concordam com a proposição, porém na hora Whetmore hesitou e pediu que o sorteio fosse prorrogado para uma semana, porém seus colegas não aceitaram, e na sua hora um deles jogou os dados por ele.

Truepenny, então, apresenta sua opinião sobre o caso. Ele decide pela condenação dos homens, devido ao fato de que é o modo que a lei diz que deve ser, e essa deve ser seguida. A votação segue com o juiz Foster, que também concorda com a mudança da pena. Este utiliza o argumento de que os homens estação em uma espécie de estado de natureza, e então, não deveriam ser julgados pela lei que é utilizada dentro da sociedade, e então o que valeria seria o consenso que foi tudo dentro da caverna entre os homens. Ele também cita que, mesmo se eles fossem julgados pela lei, o caso poderia ser interpretado com uma forma de legitima defesa.

O terceiro a se pronunciar é Tatting. Ele se mostra contrário as opiniões de Foster, e argumenta que os homens não saíram da sociedade, para assim ser aplicada uma lei natural, pelo fato desses limites não serem especificados. Ele também afirma, através de hipóteses, que o ato não poderia ser considerado legítima defesa. Apesar disso ele não apresenta uma opinião formada, e se diz inapto a votar por estar envolvido emocionalmente com o caso. Após, Keen apresenta seus argumentos, diz que como sendo juiz suas decisões não devem ser baseadas na moral, mas sim na lei escrita, por isso ele é contra a mudança da pena.

O último a votar é Handy. Esse demonstra uma forma de pensar mais diferenciada da dos demais, ele considera que a opinião do povo também deveria ser levada em consideração, levando em consideração que esse caso já havia se tornado público. 90% das pessoas consideravam que a pena devia ser reduzida, então vota a favor do mesmo. Por fim a votação termina em empate, então segue-se a primeira decisão tomada. E os quatro homens são enforcados.