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TRABALHO DIREITO PENAL 1

Por:   •  24/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  464 Visualizações

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O livro “Lava Jato” de Vladimir Neto, é uma obra de viés do "jornalismo declaratório".

Um autor nunca é isento, trazendo consigo seus pressupostos. Em relação ao Vladimir Neto, sem pretensão de fazer a este argumento ad hominem, deve-se lembrar que é filho de Miriam Leitão, autora da reflexão “o ideal seria que professores não se aposentassem” e “acabar com as regalias dos professores” (advirto que as aspas padecem de fontes oficiais, portanto quem de fato ouviu que faça seu juízo de valor)

A respeito da obra em comento, é de bom alvitre fazer comparação com a obra “A Outra História da Lava-Jato” de Paulo Moreira Leite, jornais, revistas e blogs de orientações de esquerda e de direita, para que façamos bons ensaios sobre estas teses e antíteses.

Ademais, para entender (reler) melhor estes tempos de instabilidade política, melhor seria ler livros como “O Cemitério de Praga” de Humberto Eco.

Nos capítulos 3 e 4 do livro, admirável a parte que diz “Remédio amargo contra a corrupção”, porque a operação lava jato foi direcionada pela Policia Federal e o Ministério Público Federal, afim de combater a corrupção na política brasileira e o que diz respeito “amargo”, é porque fui um grande avanço para acordar a sociedade brasileira contra a corrupção. Outra parte indispensável pertencente ao capitulo 4, é a “Ascensão e queda da Petrobras”, que diz respeito sobre o envolvimento na Petrobras na corrupção, do seu crescimento até sua queda.

Há várias razões para aplaudir as autoridades do lava jato, mas o jeito como o livro as enaltece apaga fatores institucionais e históricos que contribuíram para o êxito da operação, como se tudo fosse resultado só das virtudes de pessoas como Moro e Teori.

O autor com essa obra teve a intenção de mostra mais aprofundado a mega operação, que ocorreu e ainda está ocorrendo no nosso pais, a realidade dos políticos, a tamanha corrupção, e tamanha riqueza que eles ostentam, enquanto pessoas passam necessidades, e ministros, deputados, todos que devem ficaram com medo. Essa obra também e muita boa para abrir o olho das pessoas para ver e ter mais atensiosidade, antes de escolher seus representantes, para não colocar pessoas corruptas com tantos poderes em mãos, e com essas todas informações concordo plenamente com o autor.  E com isso tudo vem uma dúvida como que fazem um rombo não só na Petrobras, mas também nos cofres públicos e so depois de muito tempo ou que fica na cara demais ou alguém conversa demais que vem a descobrir?

No livro mostra tamanhas mansões, fazendas, carros de luxos, apartamentos a beira-mar e etc. E com isso a gente compreende o porquê do pais ta um caos na saúde educação e estrutura.

Sergio Moro, O Homem, o Juiz e o Brasil, livro que mostra esses assuntos e mais.

A referência a ‘higienizar apetrechos MF e RA’ sugere destruição de provas, com orientação para que os aparelhos eletrônicos utilizados por Márcio Faria e Rogério Araújo fossem limpos, ou seja, que fossem apagadas mensagens ou arquivos eventualmente comprometedores.  “MF e RA  Márcio Faria e Rogério Araújo’’  Eram os códigos utilizados por Marcelo Odebrecht.

A obra acompanha os dos primeiros anos da operação que investiga um esquema bilionário de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobrás. O escritor revela os principais desdobramentos do escândalo que está movimentando os noticiários e a vida política do país. Os problemas do livro “Lava Jato – O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil”, do jornalista Vladimir Netto, começam logo no prefácio. Faltou, essencialmente, um editor para o autor. Um editor teria dado o seguinte conselho para o autor, que era para deixar o texto claro. Organize as ideias, os fatos, os personagens. Faça tudo ficar claro

Denunciado ao Supremo Tribunal Federal na Operação Lava Jato, o senador Fernando Collor provocou o momento de maior tensão na sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O juiz federal Sergio Moro condenou o ex-deputado federal André Vargas, o irmão dele Leon Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann. Com a sentença, André Vargas, que foi vice-presidente da Câmara dos Deputados e teve o mandato cassado, é o primeiro político a ser condenado em um processo derivado da Operação Lava Jato.

O ministro Teori Zavascki pediu o fatiamento da Lava Jato e o STF aceitou seu pedido. Com isso a corrupção que tem fonte direta na Petrobras fica com Teori Zavascki e Sérgio Moro; os demais e o mundo empresarial-financeiro corrupto vai ser distribuído para outros ministros ou juízes do País. Há várias razões para aplaudir as autoridades da Lava Jato, mas o jeito como o livro as enaltece apaga fatores históricos e institucionais que contribuíram para o êxito da operação, como se tudo fosse resultado só das virtudes de pessoas como Moro e Teori.

O juiz federal Sérgio Moro abriu uma ação penal contra o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e mais 12 investigados na Operação Lava Jato, acusados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, cometidos em contratos da Petrobras. Contudo, Moro suspende a ação penal contra executivos da Odebrecht; a suspensão ocorreu após a informação de que Marcelo Odebrecht e executivos estariam discutindo com o Ministério Público Federal uma delação em que vão confessar envolvimento na corrupção descoberta na Petrobras; no processo, a Odebrecht e executivos do grupo são réus por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, decorrente da descoberta de um departamento oficial de propinas na empresa

O autor no capítulo 11, traz a história de Delcídio de Amaral, o senador do PT, de Mato grosso do Sul, que foi preso no exercício de seu mandato.

Segundo relatos do autor, às 6h10, o telefone tocou, era a recepcionista do hotel perguntando de Delcídio poderia abrir a porta, na mesma hora ele questionou querendo saber o motivo, mas imediatamente a recepcionista desligou. Segundos depois o senador escutou uma batida forte na porta, ele a abriu ainda de pijama, eram os agentes Federais. Eles entraram rapidamente recolhendo seu celular e tablet, fizeram uma busca no apartamento e descobriram uma mala preta trancada, mas nesta mala não havia nada de importância. E assim os agentes deram voz de prisão para Delcídio. Sua prisão foi considerada em flagrante porque havia indícios de que ele tentava atrapalhar as investigações e ajudar na fuga de um condenado, Nestor Cerveró.

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