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Tendências Teórico-Metodológicas Do Serviço Social

Por:   •  26/10/2024  •  Resenha  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  28 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CUMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA DO TOCANTINS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL (PPGSsocial)

DISCIPLINA TENDENCIAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DO SERVIÇO SOCIAL

DISCENTE: VANESSA PEREIRA ROSA

SOKOLOWSKI, Robert. Introdução à fenomenologia. Tradução Alfredo de Oliveira Moraes. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola,  P. 211-222

RESUMO

A FENOMENOLOGIA NO CONTEXTO HISTÓRICO PRESENTE

Esse texto é o capitulo XIV do livro Introdução a fenomenologia de Robert Sokolowski (Padre, norte americano, 90 anos, doutor em filosofia) primeira edição do livro foi em 1999.

A fenomenologia compreende a filosofia muito diferentemente. Ela acredita que a inteligência pré-filosófica poderia ser deixada intacta, pois tem sua própria excelência e verdade, e que a filosofia contempla o pré-filosófico sem substituí-lo. (esse pre filosofico seria a essencia das coisas? é uma postura de acolhimento da realidade sem crítica, em que o indivíduo se relaciona com as coisas de forma ingênua.

A fenomenologia origina - se dentro da filosofia moderna, também toma uma distância dela.

Modernidade e pós-modernidade

(NÃO FALAR) A filosofia moderna tem dois principais componentes: filosofia política e epistemologia. (p.211)    

 O conceito de soberania pretende racionalizar a vida política humana. . (p.212)

A introdução do soberano, é a promessa, trará a paz civil. . (p.212)

O Estado moderno, modelado pela ideia de soberania, pôs em prática sen método através da história política e intelectual das últimas cinco centenas de anos. Encarnou-se primeiro nos monarcas absolutos dos séculos XVII e XVIII. Então descartou esses monarcas e mostrou sua face mais claramente na Revolução Francesa. . (p.212)

Após seu germinar na sequência de Revolução na França do século XIX, na Alemanha na obra de Bismarck, e nos Estados Unidos na Guerra Civil e suas consequências, o Estado moderno apareceu de novo vividamente na Revolução Russa e no Estado Soviético que se seguiu. (p.212-213) (Aqui o autor nivelou, os acontecimentos com a mesma regua)

Além de estar corporificado nesses diversos modos, o Estado moderno passou por refinamentos teóricos após Maquiavel e Hobbes. Ele encontrou seu manifesto final em Hegel e depois adaptada por Karl Marx.

Desde Hegel, o que temos tido é um impasse intelectual entre proponentes da soberania e do Estado moderno e pensadores políticos que recordam a alternativa à soberania, as formas políticas descritas pela teoria antiga e medieval. (p.213) 

A fenomenologia nada tem a dizer diretamente sobre a dimensão política da modernidade. (P. 213) segundo paragrafo

 E impressionante como a fenomenologia está completamente destituída de qualquer coisa em filosofia política. A fenomenologia tem muito a dizer, contudo, sobre outros componentes da modernidade; a epistemologia e os métodos. (P. 213)

A modernidade envolveu  uma nova concepção de vida política, e uma nova concepção da mente. Nos escritos clássicos da filosofia moderna, é dito que a razão humana deve tomar posse de si mesma.  (emanciapação humana)

A razão não pode aceitar o que herda do passado ou dos outros. As opiniões que são dadas a ela por outros, e até as verdades aparentes que os sentidos apresentam para ela, são descaminhos. A razão deve aprender a conduzir a si mesma de acordo com os novos procedimentos, os novos métodos que garantirão certeza e verdade.

Todas as ciências devem ser reconstruídas a partir de novos e melhores fundamentos. (P. 213) (dialetica) A razão deve até desenvolver um método. que permitirá testar nossas percepções sensíveis e tornar possível para distinguir as impressões verdadeiras das impressões falsas constituídas em nossa sensibilidade. (p.214)

Não há equivalente epistemológico do Estado moderno na posse inconteste da esfera de ação. Como uma teoria do conhecimento e método, a modernidade está ainda inacabada, e é para essa área de conhecimento do pensamento moderno que a fenomenologia dispõe a sua contribuição. (p.214)

 O que é comum à política e à epistemologia modernas é que ambas insistem em que a mente é para ser compreendia como o poder para governar. (p.214)

Durante os primeiros séculos de sua influência, a modernidade expressou a si mesma como racionalismo. O nome dado a esse período de sua história e a esse estilo de pensar foi Iluminismo.

 A modernidade prometeu uma sociedade política puramente racional e um desenvolvimento científico seguro do conhecimento humano. Porém, após as proclamações iniciais feitas por Nietzsche, tornou-se mais e mais claro que no coração do projeto moderno não está o exercício da razão a serviço do conhecimento, mas o exercício de uma vontade, vontade de governar, vontade de poder.

A medida que essa intuição torna-se mais e mais evidente, a modernidade se desvanece e a pós-modernidade toma posse. A pós-modernidade não é uma rejeição da modernidade, mas o florescimento do impulso mais profundo nela. (P.215)

A resposta da fenomenologia

Segundo o autor a fenomenologia rompe com a modernidade e permite uma restauração das convicções que animaram a filosofia antiga e medieval. Como filosofia pré-moderna, a fenomenologia compreende a razão como constituída para a verdade.

 Vê a mente humana como ajustada em direção à evidência, para manifestar o modo como as coisas são. Além do mais, ela valida essa visão da razão e da mente ao descrever, em detalhes convincentes, as atividades pelas quais a mente alcança a verdade, junto com as limitações e obscuridades que acompanham essa realização. (P.215)

Por causa de sua compreensão da razão e da verdade, a fenomenologia permite-nos a rea-propriação da filosofia da Antiguidade e da Idade Média. (P.216)

O Estado moderno não é o mesmo que uma república, a sociedade política na qual as leis governam. O soberano é um constructo deliberada-mente fabricado pela razão, ao passo que as leis são os costumes herdados de uma comunidade, alguns dos quais se tornaram codificados em estatutos explícitos; eles são as leis comuns, o modo de vida das pessoas. (P.216)

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