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Trabalho Sobe as Crises Econômicas dos Anos 200

Por:   •  4/11/2019  •  Artigo  •  2.930 Palavras (12 Páginas)  •  210 Visualizações

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Crise Econômica de 2008

Relatório:

A crise econômica de 2008 foi considerada uma das mais graves crises do século XXI, trata-se de  uma crise que nasceu no coração do sistema financeiro. E que se originou no setor imobiliário, e levou aproximadamente 19 milhões de pessoas a pobreza. Seus efeitos entretanto, ainda continuaram a ser sentidos nos anos subsequentes, vindo a deixar milhões de pessoas desempregadas.

Também conhecida também como crise do SUBPRIME, a crise foi uma conjuntura econômica gerada por má gestão e pela falta de uma regulamentação dentro da atividade econômica bancaria dos estados unidos que acabou por ter repercussões, alem da esfera Norte Americana.

Mas o que é o SUBPRIME? O termo SUBPRIME se refere ao status de credito do devedor, quando o risco daquele cliente é superior ao padrão ‘’ideal’’ que é usado como diretriz (sub = abaixo, prime = top). Empréstimo de SUBPRIME, também são chamados de papel tipo B, empréstimo de segunda mão e créditos NINJA (No Income No Job or Assets – Se traduz do inglês para: Sem Emprego Sem Trabalho sem Ativos)

A pratica de fazer empréstimos a devedores que não se qualificam como seguros ou como bons pagadores é desvantajoso para tanto o credor quanto para o devedor por causa da combinação dos seguintes fatores:

 -Altos Juros + Juros variáveis

-História de credito deficiente

- Situação financeira ruim, normalmente é a situação em que se encontra os devedores SUBPRIME

Para evitar a pancada inicial da primeira prestação da hipoteca, a maior parte dos devedores SUBPRIME optam por uma hipoteca de taxa ajustável, que possui um juros menor inicialmente mas com o potencial reajuste anual de 2% ou mais, estes empréstimos terminam muito elevados no final. Um tipo de Hipoteca muito comum no mercado de subprime, que nunca foi vista fora desse mercado, é a ARM2/28. Esta é uma hipoteca de taxa ajustável em que a taxa e fixada por dois anos, e em seguida redefinida para igualar ao valor de um índice de um dado momento, ou seja mais uma margem. Como as margens são altas a taxa na maioria dos 2/28 normalmente aumentará acentuadamente na marca de 2 anos, mesmo que as taxas de mercado não se alterem durante o período.

Na tentativa de entender o que ensejou esta profunda crise, bem como analisar os fatores relativos a negligência do setor bancário foram utilizados diversos materiais, tais como documentários, filmes além de artigos online, e obviamente a bibliografia indicada na disciplina, a fim que se possa obter um melhor entendimento das causas que desencadearam este fenómeno econômico,e de seus efeitos.

causas que desencadearam a crise econômica de 2008:

Considera-se normalmente, que a crise financeira teve inicio no ano de 2007, e teve seus efeitos mais graves, sentidos durante o ano de 2008  ela entretanto, nasce em décadas anteriores, marcada por uma economia acelerada e em alta na década de 90, que somada a uma política de incentivos ambiciosos, acabaram por levar milhões de pessoas ao desespero.

Mas antes de explorar os efeitos da crise é necessário compreender as causalidades dela. Diante disto, é necessário falar um pouco da aceleração que o mercado imobiliário vivia no decorrer dos anos 90.

Estudos gráficos desta época, tornam possível denotar, que os preços dos imóveis nesta década, apresentaram um enorme crescimento em seus preços, fato que pode ser observado, desde a década de 70, mas que se tornou mais aparente, durante a década de 90.  

Estes aumentos nos valores dos imóveis somados a uma política exclusivamente de lucro rápido, criou um cenário perfeito e completamente harmonioso para instalação de uma bolha imobiliária.

Pois, com os elevados aumentos no setor imobiliário ocorreram também  um grande aumento de financiamentos e empréstimos que serviram de estopim para instalação de uma instabilidade econômica, pois com a á alta dos imóveis e com valores de juros tão abaixo este cenário tornou-se ideal para que pessoas (particulares) que tinham interesse na compra de imóveis realizassem empréstimos e financiamentos  para a aquisição deste tipo de bem.

Pois, com os valores dos juros bem abaixo da normalidade, o que estava relacionada com um interesse público, a demanda por financiamento cresceu muito, levando a uma busca exacerbada por este tipo de empréstimos, com isso os bancos se esforçaram, afim de criar condições para a multiplicação dos empréstimos desse tipo, visto que sua demanda era alta, e portanto extremamente lucrativa. Em contrapartida estas instituições bancárias estavam atreladas á uma regulamentação bancária que limitava a concessão de financiamentos e empréstimos.

Diante disto, a solução do do sistema bancário foi conseguir pegar os títulos de seus ativos, adquiridos com a concessão de financiamentos e empréstimos, e vende-los para as empresas, principalmente para Fannie e Freddie, que compravam estes ativos bancários, fazendo com que os bancos recebessem por estes ativos então emprestados, deixando os bancos livres portanto para conceder novos empréstimos.

Após a compra dos ativos bancários pelas empresas Fannie e Freddie, estes vendiam estes títulos hipotecários ao redor do mundo que diante a ilusão de serem empresas muito confiáveis bem como asseguradas pelo governo americano acabou atraindo investidores do mundo inteiro.

Fannie Mae e Freddie Mac venderam os títulos, a investidores ao redor do mundo títulos estes, que eram lastreados em hipoteca imobiliária. Os investidores que acreditavam possuir portanto uma espécie de garantia implícita nestas empresas. De certa forma, não perceberam, não quiseram perceber ou foram induzidos ao erro ao acreditar que estavam investindo em títulos de baixo risco. Não contavam que eventuais calotes de quem contraiu empréstimo nos EUA poderiam desaguar numa grande recessão. Os juros eram altos e o risco de calote de duas empresas como Fannie Mae e Freddie Mac era de certa forma considerada improvável.

Todo este cenário orquestrado conjuntamente com interesses políticos e democráticos fomentou a abertura de empréstimos á uma classe minorias, sem qualquer histórico de crédito, que posteriormente veio a ser as responsáveis pela crise de 2008, uma vez que não foram capazes de honrar com suas obrigações acordadas nos empréstimos.  

Como a crise SUBPRIME começou?

O credito SUBPRIME correspondia a 9% dos empréstimos em 1996, mas em 2004 é de 21%. Os empréstimos feitos à devedores SUBPRIME eram vendidos a terceiros através de pacotes chamados CDO, os CDO’s eram milhares e milhares de títulos hipotecários ‘’lixo’’ aglomerados em um único título.  

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