Trata-Se De Autos De Prisão Em Flagrante Por Tráfico De Drogas

Trata-se de autos de prisão em flagrante por tráfico de drogas.

Instalada audiência de custódia, o juiz entrevistou os autuados. Não houve reclamação de violência policial e nem outros sinais dessa natureza por parte da presa Larissa. Larissa pediu que a sua prisão seja avisada ao seu pai, eis que até o momento não tinha tido a oportunidade de se comunicar com os familiares; disse que tem bronquite asmática e duas filhas que dependem de seu sustento, uma de 10 e outro de 4 anos.

O preso Flávio reclamou que foi vítima de agressão por parte da policia municipal. Não soube indicar o nome dos policiais que o agrediram. Disse que foi agredido pelos 8 policiais que fizeram a sua prisão. Disse que não sabe dar maiores características dos agressores, mas que consegue reconhece-los pessoalmente. Disse que uns seriam altos e outros baixos. Disse que levou socos e chutes e que está com a mão inchada e com dores nas costas.

Passado a palavra ao promotor, este requereu a homologação do flagrante e, arrimado na representação da autoridade policial, requereu a decretação da prisão preventiva dos dois requeridos, pela preservação da ordem pública.

Após, passada a palavra ao defensor público, o qual requereu o relaxamento do flagrante de Larissa ante à violação do requisito consistente na comunicação da prisão aos familiares; quanto à necessidade da segregação cautelar, requereu a liberdade provisória sem fiança, com base nas condições pessoais parcialmente favoráveis, emprego lícito e residência fixa.

Quanto ao Flávio, requereu o encaminhamento para exame de corpo do delito, para verificação de eventual lesão na sua mão direita e pugnou pela sua liberdade provisória sem fiança, em vista das condições pessoais parcialmente favoráveis, como o emprego lícito.

Ao final, o juiz homologou o flagrante e, sobre a manutenção da prisão, preferiu mantê-la diante do réu Flávio não ter residência fixa e ambos não terem emprego fico lícito.