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A Análise conceitual de Espaço, Região e Economia Regional

Por:   •  19/10/2023  •  Resenha  •  793 Palavras (4 Páginas)  •  72 Visualizações

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Assunto 1: Análise conceitual de Espaço, Região e Economia Regional.

Leituras: DINIZ, p 9-16; IPEA, cap 1.

Anotações: DINIZ

Até 1970: Políticas regionais TOP-DOWN ou Keynesianas

Ênfase na demanda

Correção das disparidades inter-regionais

Após 1970: Políticas regionais BOTTOM-UP ou de enfoque na competitividade

Caráter descentralizado

Foco na produtividade endógena das economias regionais e locais

QUAIS OS MOTIVOS DA MUDANÇA?

Mudanças teórico-ideológicas na concepção e no papel do Estado.

Críticas ao Estado intervencionista

Críticas teóricas e empíricas ao alcance reduzido das políticas regionais

Resgate da discussão de classes sociais no sistema capitalista

Desafios enfrentados pela teoria anterior advindo da “modernidade”

Ex. Crise fordista, desindustrialização, novas regiões produtivas…

A perspectiva Keynesiana

Necessidade de uma INTERVENÇÃO EXTERNA na economia

Políticas com foco na obtenção do PLENO EMPREGO, como objetivo central das políticas macroeconômicas

Teorias postuladas a partir do ponto de vista Keynesiano tinham para si que o desenvolvimento de uma região estaria condicionado por um sistema hierarquizado e assimétrico de regiões.

Teorias CENTRO-PERIFERIA e da DEPENDÊNCIA e modelos de CAUSAÇÃO CUMULATIVA

Concentração de investimentos em certas regiões

Análise de pólos de crescimento (Perroux e Boudeville)

EFEITOS ACUMULATIVOS DE ESCALA e AGLOMERAÇÃO COM EFEITOS DEMANDA INDUZIDA

Teorias de BASE EXPORTADORA (NORTH, 1955) e do POTENCIAL DO MERCADO INTERNO (HARRIS, 1955)

Todas essas ⬆️ teorias consideram que o desenvolvimento regional não é garantido automaticamente pelas forças do mercado, necessitando da intervenção estatal. Gasto autônomo do Estado para garantia do pleno emprego.

Estratégias e políticas usadas pelas teorias anteriores:

BIG-PUSH

causa: escassez de capital, ausência de complementaridade da demanda local, e a existência de um mercado de capitais inexpressivo.

solução: grande pacote de investimento promovido pelo Estado

Pólos de crescimento

Racionalidade similar ao BIG-PUSH

Instalação de indústrias motrizes em regiões atrasadas que por efeitos a montante e a jusante tornaria a região em um pólo de crescimento.

Prioridades para o setor industrial

Eliminar ou diminuir as diferenças entre estruturas produtivas das regiões = industrialização de áreas atrasadas

Mecanismos de compensação para as regiões atrasadas

Sistemas de incentivos fiscais

Utilizar o Estado para subsidiar a atração de empresas para compensar as desvantagens locacionais em regiões atrasadas garantindo parte da lucratividade das empresas.

Atração de investimento externo, através destes subsídios foi muito utilizada.

Investimentos estratégicos do setor público

Estratégias de investimento estatal em regiões atrasadas.

Gastos em infra-estrutura, instalação de empresas estatais em regiões atrasadas

Restrições à localização de atividade em determinadas regiões

Mecanismos regulatórios para restringir a localização de atividades em determinadas regiões para tentar evitar concentração de renda e atividade.

Antes de 1970 a ER era influenciada pelo paradigma macroeconômico, que afirmava a não existência de mecanismos naturais que poderiam garantir a obtenção do pleno emprego, pois o desenvolvimento de uma sociedade capitalista implicaria necessariamente em um desenvolvimento desigual e desequilibrado regionalmente.

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