A Inadimplencia

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU

GESTÃO FINANCEIRA

KATIA MIEKO SALA

RA:5883422

INADIMPLÊNCA  

SÃO PAULO

2018

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1 INTRODUÇÃO

Inadimplência vem crescendo a cada dia, consumidores que não conseguirem honrar com suas obrigações definidas em um contrato, no ato de uma compra ou de um crédito, muitos consumidores não fazem uma análise de sua vida financeira para saberem se vão conseguir arcar com a tal dívida, e acabam inadimplentes.

Fonte: Serasa consumidor

(www.serasaconsumidor.com.br)

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2 Desenvolvimento

No Brasil aumenta se a cada dia o número de pessoas em situação de inadimplência, chega a 60 milhões o número que representa quarenta por cento de consumidores acima de 18.

A inadimplência gera consequências negativas para a economia afetando comerciantes que deixam de receber, famílias que acabam diminuindo o consumo e o custo do dinheiro emprestado pelos Bancos aumentam.

As instituições de crédito estão cada vez mais rigorosas na hora de concederem um empréstimo e pelas famílias reduzirem seus gastos e menos dispostas a tomarem crédito, desta forma vem frenado o crescimento da inadimplência no país.

Segundo o SPC  o número de inadimplentes cresceu de forma significativa a quantidade de pessoas incluídas ao SPC /SERASA nos últimos cinco anos, saltando de vinte e seis, seis por cento em dois mil e dezesseis (2016) para quarenta e oito por cento em  dois mil e dezessete(2017), sendo cinquenta e seis por cento mulheres, sessenta e cinco por cento com idade entre  vinte e cinco e quarenta e nove anos, noventa e três por cento pertencem às classes c,d e e, e setenta e cinco por cento possuem no máximo o segundo grau completo.

O valor médio das dívidas é de dois mil e novecentos e oitenta reais (R$2.980,00), os motivos que esses inadimplentes deram a uma pesquisa peita pelo SPC no ano de dois mil e dezessete (2017) foram:

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Sessenta por cento dos pesquisados informam que seus gastos foram com cartão de crédito, crediários e cheques para compras de vestuários e calçados.

Cinquenta por cento dos inadimplente assumem não ter condições de honrar com seus gastos em pelo menos três meses, outra metade alega que o problema emocional contribui muito para gerar dividas.

Por trás de todas essas sérias consequências financeiras e econômicas que a inadimplência gera, existe um universo de comportamentos, sentimentos e impulsos que podem levar o consumidor a ter o nome negativado.

Entre os que justificaram a inadimplência pela falta de controle no orçamento e consumo impulsivo, cinquenta e três por cento informaram que tentaram mudar algum comportamento para resolver o descontrole financeiro, por outro lado, quarenta e seis dos entrevistados inadimplentes não tiveram nenhuma alteração em suas atitudes. Oitenta e dois por cento não procurou ajuda para resolver as dificuldades com as finanças, principalmente por acreditarem que podem resolver sozinhos esta questão, dezoito por cento buscaram ajuda, principalmente com apoio de com amigos, parentes seis por cento ou ajuda profissional cinco por cento.