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A Seguridade Social no Brasil

Por:   •  15/11/2022  •  Abstract  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

Prof.ª Msc. Ângela Emília

RESENHA CRÍTICA

Eliane Oliveira de Jesus

Lewgoy, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios para a formação e exercício profissional-2.ed.-São Paulo-:Cortez,2010.

Iniciamos com a análise do capítulo 2, Caminhos da supervisão de estágio em Serviço Social: Genealogia da supervisão de estágio em Serviço Social, onde destacamos os discursos produzidos até a primeira metade da década de 90, onde aponta os desafios dessa área da formação, os desafios que enfrenta no cotidiano, para sua realização diante da realidade, sem perder de vista a universalidade que envolve a temática.

Para a autora a supervisão de estágio na formação profissional significa dar ao acadêmico o poder situar suas concepções, práticas e ideias, ou seja, é no campo do estágio supervisionado que nasce a identidade profissional.

Genealogia da supervisão de estágio em Serviço Social.

Na história, a supervisão de estágio corresponde a uma das atividades mais antigas de ensinar e aprender, desde a Grécia antiga até a Idade moderna, com o processo de industrialização, onde passou a capacitar o indivíduo com o objetivo de produzir cada vez mais (força de trabalho).

Já em relação ao Serviço Social, surgiu como um modo de treinamento pessoal (gratuito ou remunerado), usado pelas organizações de caridade, o qual o profissional deveria agir ou intervir de acordo com as normas de cada instituição. Sendo desenvolvida para enfrentar as necessidades de orientação, coordenação, formação e administração, embora sua conexão maior estivesse ligada à área de trabalho.

As primeiras escolas de Serviço Social foram os principais campos de treinamento para o profissional, mesmo antes de se tornar uma profissão (vista antes como vocação ou trabalho), com a concepção de “aprender fazendo”.

Segundo Apud Aguiar,1982, p.33 [...]de início a parte prática girava exclusivamente em torno de visitas realizadas a obras sociais e a famílias necessitadas. Atualmente percebe-se que a preocupação maior, para bom número de escolas, reside em organizar os estágios nas obras e a supervisão[...].

Com a chegada do Movimento de Reconceituação, surgiram mudanças no estatuto da profissão, o Serviço Social inicia um processo de aproximação com a teoria marxista e a concepção de estágio não foi alterada, onde o estágio não fazia parte das disciplinas curriculares, o que tornou mais difícil o “saber” do “fazer”.

Com a promulgação das novas Diretrizes Curriculares em 1996, estágio supervisionado em Serviço Social passa a está inserido no Projeto Político Pedagógico e configurando-se como uma atividade curricular obrigatória, dando ênfase aos três eixos ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo, conquistas em relação ao currículo de 1982.

Lembramos que a precarização e mercantilização do ensino atinge diretamente o processo ensino-aprendizagem, pois o/a professor/supervisor/acadêmico, além de sofrer as mazelas do capital por ser um/a trabalhador/a, está submetido/a à política institucional e nesta perspectiva, entendemos que o processo de trabalho do Assistente Social é permeado pelas relações capitalistas em todos os âmbitos.

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