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A Teoria Moderna da Colonização

Por:   •  8/7/2024  •  Trabalho acadêmico  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  49 Visualizações

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2º EXPLIQUE a Teoria Moderna da Colonização

O capítulo aborda o processo de acumulação primitiva, e busca investigar a gênese histórica da sociedade produtora de mercadorias, revelando que o seu fundamento é a separação dos homens aos meios de produção. É nesse capítulo que a negação do modo de produção capitalista é realizada com o anúncio da expropriação dos expropriadores.

O aspecto principal da teoria moderna da colonização vai tratar da expropriação camponesa e a importância dos trabalhadores aos meios de produção.

O interesse de Marx é observar na colônia, os fatos que acontecem em uma metrópole, ele trata a exploração da colônia como laboratório, buscando explicar o trabalho assalariado, essa relação da venda da sua força de trabalho com a contratação da força de trabalho e que se trata de um processo não natural e sim político, econômico e socialmente doloroso.

A categoria trabalho está presente em todas as épocas, mas o trabalho assalariado não está presente em todas as épocas históricas, em determinado período, as formas de organização do modo de produção diferem ao longo do tempo.

Marx explica por que o trabalhador saiu da situação de produtor independente e como chegou ao trabalho assalariado.

Marx se refere ao livro do empresário Edward Gibbon Wakefield, onde foi um defensor da colonização sistemática, para ele a “libertação da classe trabalhadora” ele denomina de colonização desordenada.

Segundo Wakefield:

  • Criar a colonização sistemática, fechando o acesso à terra, teria que ser comprada, portanto o trabalhador não poderia se apropriar dessas terras.
  • A colonização sistemática consiste na venda das terras que anteriormente livres, criaria um fundo de reposição de trabalhadores assalariados, ocupando terras que era dos nativos, e se apropriando dessas terras.

O Wakefield acreditava que a dispersão do “capital’’, nas mãos dos trabalhadores impede a concentração e elemina o trabalho combinado, em grandes empreendimentos se torna impossível, não teria as grandes usinas, e grandes obras que exigem um montante de grande capital acumulado, e principalmente ele exige um consumo imediato impediria o investimento de longo prazo pois exigem capital elevado.

Além disso sem separar o trabalhador de sua condição de trabalho do meio de produção, não há separação entre agricultura e indústria.

O trabalhador na medida em que produzia tanto o alimento quanto os utensílios domésticos ele não comprava, então tendia ser autossuficiente, não haveria mercado para produção capitalista.

Duas visões do por que criar o assalariado expropriado?

Para Wakefield geraria riqueza nacional, pois a Inglaterra estava virando uma potência mundial na época.

Marx diz que isso se dava pela miséria do povo, antes disso havia bem-estar, independência, espírito empreendedor, a massa era mais crítica.

As duas visões são de um mundo absolutamente diferente, onde um acha que a separação dos trabalhadores e criação do capitalismo gera riqueza nacional, o outro diz haver uma miséria crescente.

Marx comprova e reafirma o que a acumulação primitiva revelou, ou seja, que o capital para a sua valorização exige como condição determinante a divisão da sociedade em classes antagônicas. O capital só pode se desenvolver sobre uma sociedade na qual os homens estejam divididos entre possuidores e não possuidores dos meios de produção.

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