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AS MINORIAS PSICOLÓGICAS

Por:   •  2/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  195 Visualizações

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AS MINORIAS PSICOLÓGICAS

KURT LEWIN

Assim como muitos outros, Kurt Lewin por conta da guerra também emigrou para os EUA. Após chegar nos EUA deparou-se com o seu primeiro problema social e a partir daí voltou sua atenção e estudos para a psicologia do seu próprio grupo étnico.

Lewin compreendia bem o que seu povo estava passando, pois ele também havia passado pelos mesmos horrores. As situações aos quais foram submetidos pelos nazistas “discriminações, injustiças, vexames, ostracismo” deixaram traumas sob muitos aspectos e ele buscou cientificamente entender tudo o que sofrera. Procurou compreender, o porque de seres humanos só por pertencerem a um determinado grupo étnico tinham que viver numa insegurança permanente.

Kurt Lewin depois de trabalhar a Psicologia das Minorias Judias ele se debruçou sobre a Psicologia dos Grupos Minoritários, Dinâmica dos Grupos.

E ele traz a questão da Demografia e Psicologia, desde o início de seus estudos ele procurou clarear o que o termo “minoria” comporta de ambiguidade (+ de um sentido ou significado).

A demografia utiliza os termos “minoria e maioria” em sentidos diferentes da psicologia.

Falando demograficamente, um grupo é considerado maioria quando seus membros ultrapassam 50% + 1 da população onde estão inseridos. Dizemos que temos demograficamente uma minoria quando se tem menos de 50% de seus membros da população onde estão inseridos.

Em Psicologia, um grupo é considerado maioria quando é estruturado, ou seja, possui estruturas, de um estatuto e de direitos que assegurem auto-determinar-se em seu destino coletivo, independente da quantidade de membros, ou seja, é um grupo que não precisa de outro para se auto afirmar, para seguir em frente.

Nesse sentido uma minoria demográfica pode perfeitamente constituir-se em uma maioria psicológica.

O psicólogo social considera “maior” aquele grupo humano ciente de seus direitos →um grupo autônomo.

 

Um grupo é classificado como minoria psicológica →é aquele grupo que para sobreviver depende de um outro grupo, o grupo sendo + ou – consciente, percebe-se como menor, não possuidor de direitos, de um estatuto que lhes permitam orientar o seu futuro. Isso acontece independente da percentagem de seus membros em relação à população onde estão inseridos. Nesse sentido maiorias demográficas nesta perspectiva podem constituir-se em minoria psicológica.

Outros psicólogos também usaram outros termos como:

Minoria Discriminada ou susceptível de sê-lo por estarem na dependência do grupo majoritário, pois não possui estruturas, de um estatuto e de direitos.

Toda Maioria Psicológica a tendência é tornar-se + ou – rapidamente um grupo privilegiado, sendo assim, uma minoria privilegiada é uma minoria demográfica dentro de uma maioria psicológica, que ela controla e manipula a seu favor.

As Minorias Judias

Kurt Lewin em busca de compreender o porquê de seres humanos serem discriminados, perseguidos só por pertencerem a diferentes grupos étnico, ele se propões a estudar e pesquisar e escreveu 4 livros.

- No primeiro livro ele fala das possibilidades de sobrevivência das minorias judias no Ocidente – Lewin pergunta: uma minoria pode sobreviver em um contexto de perseguição como aquele? Os judeus tiveram que lutar em todas as guerras europeias dos últimos séculos, tiveram que lutar e morrer pelo seu país de adoção, nos momentos de combates não eram poupados. Os regimes políticos que perseguiam os judeus nestes últimos tempos, tentaram sempre fazer prevalecer a teoria da inferioridade de certas raças e a superioridade da sua.

Para Lewin o problema judeu é um problema essencialmente social, um caso típico de minoria não privilegiada ou discriminada.

- O segundo estudo trata da educação que deveria receber o jovem judeu para evoluir normalmente.

Lewin compara a educação do jovem judeu à educação de uma criança adotada – assim como a criança adotada se beneficia ao conhecer o mais cedo possível sua condição, também a criança que pertence a um grupo minoritário deve conhecer o mais cedo possível, desde que possa assimilá-lo emotivamente, o fato de o grupo ser objeto de vexames, discriminações, em uma situação não-privilegiada.

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